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Mulheres de países em desenvolvimento são as que mais buscam informações sobre saúde

16/05/2016

• Índia e Brasil lideram o ranking na pesquisa sobre a saúde e bem-estar das mulheres, realizada pela Merck em parceria com o Economist Intelligence Unit


A saúde e o bem-estar são temas que chamam a atenção das mulheres em diversas partes do mundo, mas o sexo feminino nos países emergentes é mais curioso sobre esses assuntos. De acordo com o estudo “Saúde e Bem-Estar da Mulher: definições e práticas em desenvolvimento" realizado em parceria com a divisão de Consumer Health da Merck e a consultoria The Economist, a Índia lidera o ranking dos países que mais acessam informação de saúde e bem-estar com 89% das respondentes, seguido do Brasil com 85% e México, 80%. Alemanha registrou 51% e a França aparece na última posição com 46%.

Segundo levantamento, 70% das mulheres afirmam que buscam informações sobre saúde, sendo 66% através da internet, 54% por médicos e 41% por meio de familiares e amigos. De acordo com a pesquisa, as mulheres procuram referências sobre vida saudável e medidas preventivas para garantir o bem-estar. Questionadas se buscam fazer um autodiagnostico, 75% das entrevistadas negam ter este objetivo.

A pesquisa aponta ainda que a internet é uma fonte valiosa de informações, mas as mulheres ainda não a enxergam como substituta dos meios tradicionais – médicos e família. 78% das entrevistadas dizem confiar “às vezes” nas fontes online e 66% confiam “com frequência”. O percentual de confiança sobe quando as fontes são os amigos e família, representando 82%; já os médicos ficam com 78% e os farmacêuticos com 65%.

De acordo com Andrew Thomas Kearney, presidente da consultoria AT Kearney, saúde é o segundo assunto mais popular pesquisado na internet. “Existem muitas informações disponíveis, mas os consumidores não sabem quais sites são confiáveis. A grande oportunidade é produzir conteúdo com uma linguagem que eles entendam e não precisem de qualificação médica para isso”, indica.

A diretora de pesquisa da Euromonitor, Meika Nakamura, afirma que apesar do Brasil ainda não ter a estrutura de internet muito desenvolvida, está entre os países com os maiores números de usuários de redes sociais como o Facebook, por exemplo. Para ela, esse comportamento pode explicar a importância da saúde online para os brasileiros. “Os usuários da internet querem comparar seus problemas com os de outras pessoas que vivem situações similares, além de buscarem informações confiáveis para ajudar na discussão com os médicos e também entender os diagnósticos”, explica. O levantamento evidencia também que o ineficiente serviço público de saúde nos países em desenvolvimento, com longas filas de espera, incentiva a busca de informações por outros meios, como a internet, amigos e familiares.

A pesquisa foi realizada em cinco países: França, Alemanha, Brasil, México e Índia, com o objetivo de discutir a saúde e bem-estar femininos em diferentes estágios da vida e culturas ao redor do mundo. Foram entrevistadas 453 mulheres e 100 gestores públicos que têm o trabalho focado em ações para o bem-estar feminino, além de 27 entrevistas em profundidade com especialistas da área. O levantamento foi realizado em março e abril de 2015.




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