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Especialista alerta que “vacinas para alergias” não são indicadas em todos os casos

05/12/2014

Alergia molecular deve trazer avanços para a Imunoterapia como recurso de tratamento

A Imunoterapia, popularmente conhecida como “vacina para alergias”, está entre os assuntos a serem debatidos durante o WISC 2014, Conferência Científica Internacional da WAO (World Allergy Organization), que acontecerá em conjunto com o XLI Congresso Anual da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). O evento, considerado o maior congresso de alergia do mundo, será realizado entre os dias 6 e 9 de dezembro, no Rio de Janeiro e espera reunir cerca de 1.500 participantes.

Com o tema central “Avançando as Fronteiras da Alergia: a partir de tratamento para a prevenção, visando o meio ambiente, infecções e o paciente suscetível”, o WISC vai colocar em pauta os tópicos que impactam diretamente na vida do paciente, como é o caso da Imunoterapia, considerado pela Organização Mundial de Saúde como o “único procedimento capaz de mudar o curso de uma doença alérgica”.

A Imunoterapia não se aplica a todas as doenças alérgicas, mas àquelas mediadas pelo anticorpo IgE, com testes alérgicos positivos como Rinite Alérgica, Asma Brônquica, Alergia à Picadas de Insetos como mosquitos, abelhas, formigas e marimbondos. Pacientes que se enquadram nesse perfil têm benefícios visíveis quando fazem uso da Imunoterapia.

O Dr. José Carlos Perini, vice-presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e um dos palestrantes do WISC 2014, explica que, além das indicações citadas acima, é preciso considerar a qualidade dos antígenos usados para fazer as vacinas, as concentrações, intervalos de dose e tempo de duração do tratamento.

“Outro fator importante é o risco de efeitos adversos, quase sempre dependentes da dose e via de aplicação. Seu uso, normatizado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Anvisa, exige que seja praticado por um profissional médico habilitado em condições de total segurança para o paciente. Atualmente, somente alergistas e imunologistas, devidamente titulados na especialidade, atendem as exigências de pericia e habilidade para a sua prática”, esclarece Dr. Perini.

O vice-presidente da ASBAI explica que existem meios para a prevenção de reações ocasionadas pelo uso da Imunoterapia. “Uma boa história clínica e exame físico do paciente para identificar condições de risco, testes alérgicos de boa qualidade, um preciso diagnóstico de sua condição alérgica, local de aplicação com recursos mínimos de manutenção da vida e profissional médico devidamente capacitado são alguns desses meios”, garante o especialista.

Os estudos indicam que, no futuro, a Imunoterapia será mais segurança e eficaz. “A Alergia molecular, um novo campo que surge tanto para diagnóstico como para o tratamento de alergias, deve trazer um salto para a Imunoterapia como recurso de tratamento”, avisa Dr. Perini.




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