Novidades
Senado libera a venda novamente de inibidores de apetite

03/09/2014


Aprovação era esperada após mais de três anos de mobilização

Os pacientes com obesidade no Brasil acabam vencer mais uma etapa na batalha contra a doença. O projeto de Decreto Legislativo nº 52/2014, que cancela a decisão que baniu do mercado alguns remédios disponíveis para o tratamento da obesidade, foi aprovado ontem à noite pelo Senado Federal. A proposta liberou a comercialização dos medicamentos que agem no sistema nervoso central, entre eles femproporex, mazindol e dietilpropiona. Desde a proibição, em 2011, a Associação Brasileira de Nutrologia iniciou uma mobilização junto às outras entidades médicas nacionais, ao Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB).

O projeto, defendido pela maioria dos senadores da Comissão, não estava em pauta, contudo, devido ao forte apelo, entrou em votação. “Conseguimos a nossa esperada vitória. É momento de comemorar pela quantidade de pessoas que poderão melhorar a saúde, a qualidade de vida e a autoestima”, comenta o Dr. Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). “A Associação Médica Brasileira, em sua recente diretriz sobre o tratamento medicamentoso da obesidade, deixou claro que o uso dos inibidores de apetite tem eficácia comprovada cientificamente e é isso que vemos em nossa prática clínica diária”, esclarece o Dr. Dimitri Homar, médico nutrólogo e diretor da entidade em Brasília.

Desde que os medicamentos foram proibidos, em 2011, os casos da doença cresceram consideravelmente. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso. Em 2011, esses índices já eram de 52,6% e 44,7%, respectivamente. A taxa de crescimento sobre a incidência da doença, que era de 0,83% ao ano, em 2011, ano da proibição, passou para 4,5% ao ano, em 2012 e 2013. Os medicamentos já são liberados em mais de 80 países no mundo, entre eles EUA, México, toda a América Central, Argentina, Chile, Austrália, países da Europa e Ásia.

A ABRAN conta com o apoio irrestrito CFM e AMB, além de outras diversas entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). O Dr. Paulo Giorelli, médico nutrólogo e diretor da ABRAN, ressalta, no entanto, que “o decreto sustou a decisão da Anvisa, mas não impede que sejam criadas novas medidas proibitivas. Agora batalhamos também pela liberação do Projeto de Lei Nº 2431/11 que tramita na Câmara dos Deputados e que, definitivamente, impedirá que ocorra uma proibição como esta.




Veja mais

Conheça cinco motivos para não tirar cutículas

5 Fatos que todos devem saber sobre HEMORROIDAS

Dia Mundial do Coração em 29/09: a cada 40 segundos um brasileiro morre devido a doenças cardiovasculares

AACD celebra 66 anos e promove evento sobre empreendedorismo e superação. Veja aqui como comprar seu convite!

31/05: 5º FÓRUM DA SAÚDE E BEM-ESTAR



Clique aqui e veja todas as matérias

Encontre os melhores preços de medicamentos e leia bulas