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Câncer de mama em homens: quando (e como) se cuidar

Por não ter seios como as mulheres, muitos homens pensam estar imunes ao câncer de mama. Denominada pelos oncologistas de neoplasia maligna e considerado quase uma raridade como doença masculina - estatísticas indicam que há um homem portador de câncer de mama para cada cem mulheres no Brasil -, o câncer de mama é pouco estudado inclusive nos centros mais avançados da Europa e dos EUA. Mas, quando diagnosticado, entram em cena preconceito e desinformação para desestruturar ainda mais o paciente.

Oncologista-hematologista clínico, diretor da OncoHemato e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Ricardo Teixeira observa que a incidência do câncer de mama masculina, que normalmente atinge homens com mais de 45 anos, tende a aumentar devido não apenas a má qualidade de vida, mas a dificuldade do diagnóstico do tumor na fase inicial.

- Nessa fase o tumor benigno pode ser confundido com doenças como a ginecomastia (aumento da mama). Outros fatores que, além de impedirem um diagnóstico claro da doença, tendem a desenvolvê-la, é o uso de anabolizantes e hormônios, muito comum entre os transexuais, e a Terapia de Reposição Hormonal (TRH) muscular convencional–, explica o oncologista.

O diagnóstico pode ser feito através de mamografia de alta resolução e biopsia por punção em lesões suspeitas. Ricardo explica que não é possível realizar programas de diagnóstico precoce, por exemplo, com mamografia e ultrassonografia mamária, pois a incidência é menor e tem inferior importância epidemiológica.
- O diagnóstico deve ser feito o quanto antes para evitar que o nódulo cresça de forma acentuada. Também evita que as células malignas se desprendam do tumor e entrem na corrente sangüínea ou linfática, provocando a metástase em outras partes do corpo –, explica o médico.

De acordo com o estágio da doença, no tratamento podem ser aplicados hormonioterapia, quimioterapia, radioterapia e, por último, a indesejada mastectomia radical. Nesse caso, também é necessário realizar pesquisa prévia de linfonado sentinela de axila para verificar se os gânglios da região foram ou não alcançados pelo tumor. Se der positivo, será realizado o esvaziamento ganglionar linfático axilar. Segundo Ricardo, o tecido mamário da glândula masculina é em menor quantidade por isso, nunca é possível fazer cirurgia conservadora, como por exemplo, a quadrantectomia. A quimioterapia antineoplásica adjuvante após a cirurgia é necessária para prevenir metástases distantes. O acompanhamento psicológico também é indicado.

Sobre os medicamentos quimioterápicos, o oncologista explica que são os mesmos aplicados nos casos de câncer de mama feminina. Já o prognóstico é mais grave, pois a disseminação hematogênica do câncer de mama masculina é mais rápida.

Para os homens, Ricardo deixa um alerta:
- A qualquer sinal de nódulo em mama, acompanhado ou não de dor local, procure ajuda médica para um correto diagnóstico clínico -, finaliza o oncologista.

Ricardo Teixeira é oncologista e hematologista clínico, membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, membro-fundador da ONG Médicos Solidários e diretor da
Clínica OncoHemato.

Serviço:
OncoHemato
Rua Siqueira Campos, 59/603 - Copacabana
Fones – 2255-0680 / 2549-1399
Portal – www.oncohemato.com.br
Unidades também na Barra, Tijuca, Bangu e Nova Iguaçu




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