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Deficiência de vitamina D pode ter relação com forma agressiva de câncer de próstata, diz estudo

19/05/2014


No Brasil, de acordo com dados do INCA, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, e é aproximadamente duas vezes mais comum em homens negros se comparados aos brancos.1 O estudo “Vitamin D Deficiency Predicts Prostate Biopsy Outcomes” (Deficiência de vitamina D prevê resultados da biópsia de próstata), publicado este mês no periódico Clinical Cancer Research da American Association for Cancer Research, sugere uma relação entre baixos níveis de vitamina D e etnia a um maior risco de câncer de próstata.

O estudo avaliou dados de 667 homens, de 40 a 79 anos, entre 2009 e 2013, que tiveram alguma anormalidade nos exames iniciais e passaram pela biópsia. Com um exame de sangue foi possível determinar os níveis de vitamina D (25-OH D) dos pacientes. Os resultados apontaram que baixos níveis de vitamina D estavam associados com pontuações mais altas na escala Gleason - exame que pontua o câncer de próstata baseada em sua aparência microscópica; valores mais altos estão relacionados a piores prognósticos - e estágio mais avançado do tumor.


Também foi observado que os níveis médios de 25-OH D de afro-americanos eram muito mais baixos do que a de euro-americanos, e que baixos níveis de vitamina D estavam associados ao alto grau da doença na biópsia de homens negros.

Pessoas com pele mais escura precisam passar mais tempo no sol para sintetizar a vitamina D. Os pesquisadores dizem que isso pode explicar porque os afro-americanos parecem ter maior risco de diagnóstico de câncer de próstata e uma forma mais agressiva da doença.

Diversos estudos têm ligado o estilo de vida moderno, com uso de protetor solar diariamente e mais atividades “indoors”, com o declínio dos níveis de vitamina D na população, mesmo em países tropicais como o Brasil. 2

A principal fonte de vitamina D é a exposição ao sol, que permite ao organismo sintetizar o nutriente. Porém, com as recomendações para evitar a exposição solar prolongada e o uso diário de protetor contra raios UV, é difícil alcançar a meta ideal de sintetização da vitamina D. Alimentos em geral não são fontes ideais do nutriente. Mesmo peixes possuem uma quantidade insuficiente, embora o alimento seja importante por ser fonte de DHA, um lipídio da série ômega 3 que traz diversos benefícios para a saúde ao longo de toda a vida.



1 http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/sintese-de-resultados-comentarios.asp (Acessado em 5 de Maio de 2014)

2 Unger MD, Cuppari L, Titan SM, et al. Vitamin D status in a sunny country: where has the sun gone? Clin Nutr 2010; 29(6): 784-788.




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