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Doenças do coração representam 30% das mortes

Pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia já é realidade no Brasil

Uma pesquisa divulgada recentemente pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) aponta que até o ano de 2020 os problemas do coração vão representar cerca de 30% de todas as mortes do mundo. Segundo o cardiologista Humberto Tridapalli, da Unicardio de Blumenau (SC), esses dados já são realidade no Brasil. Isso se dá em razão do aumento da incidência dos fatores de risco e falta de tratamento adequado para a maior parte da população, situação comum nos países em desenvolvimento. "O que nos assusta é que não conseguimos mudar esse quadro mesmo com todas as terapêuticas disponíveis, porque o que temos de melhor e mais avançado não está à disposição da grande massa", adverte Tridapalli.

Para reverter esse quadro, o cardiologista sugere o combate aos fatores de risco, como o tratamento da hipertensão, realização de campanhas contra o fumo e de incentivo da prática de atividades físicas, controle do diabetes, entre outras. "Com pouco investimento, se consegue mudar essa situação", assinala. Humberto Tridapalli afirma que 83,5% das pessoas não fazem qualquer tipo de exercício físico, circunstância que pode ser alterada sem custos. Ainda de acordo com o médico, os fatores psicossociais são um importante fator de risco, conforme indica o estudo "Interheart" (pesquisa internacional delineada para avaliar de forma sistematizada a importância de fatores de risco para doença arterial coronariana ao redor do mundo). "Recentemente, esse estudo confirmou o estresse psico-emocional como um importante fator de risco para o infarto agudo do miocárdio", ressalta o cardiologista.

Fatores de risco em números

Índices de brasileiros que estão dentro dos fatores de risco, segundo a pesquisa Projeto Corações do Brasil, da Sociedade Brasileira de Cardiologia:

- 28,5% são hipertensos
- 34,5% têm sobrepeso e 22,5% são obesos
- 24,2% fumam regularmente

Medidas podem sinalizar os problemas

Um dos sinais para as doenças cardiovasculares é a gordura abdominal. A medida normal para a circunferência da cintura é de até 94 centímetros em homens e 80 centímetros em mulheres. Um aumento de dez centímetros na circunferência da cintura equivale a um risco 30% maior de doenças do coração.

A obesidade é outro fator de risco. Porém, há diferentes graus, conforme o Índice de Massa Corporal (IMC), obtido pela divisão do peso pela altura elevada ao quadrado. Quanto maior o IMC, maior o risco. Confira:

IMC menor que 25: normal
IMC de 25 a 29,9: sobrepeso
IMC de 30 a 39,9: obesidade
IMC de 40 ou mais: obesidade mórbida




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