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As 4 letras que identificam um AVC! Vejam aqui quais são!

07/04/2014

A cada seis segundos, morre uma pessoa devido ao AVC. A cada outro segundo uma pessoa tem AVC, independente da idade ou sexo. A cada ano, 15 milhões de pessoas tem AVC; 6 milhões delas não sobrevivem.




Cerca de 30 milhões de pessoas já tiveram um AVC, a maioria com incapacidades residuais. Mas no que consiste o Acidente Vascular Cerebral (AVC)?

O Acidente Vascular Cerebral decorre da insuficiência no fluxo sanguíneo em uma determinada área do cérebro. Essa falta ou restrição no fornecimento de sangue pode provocar lesão ou morte celular, além de danos nas funções neurológicas. Quando originado por obstrução de vasos sanguíneos, o AVC classifica-se como isquêmico, quando é resultado por uma ruptura do vaso, caracteriza-se como hemorrágico.

- Acidente vascular isquêmico ou infarto cerebral: responsável por 80% dos casos de AVC. Esse entupimento dos vasos cerebrais pode ocorrer devido a uma trombose (formação de placas numa artéria principal do cérebro) ou embolia (quando um trombo ou uma placa de gordura originária de outra parte do corpo se solta e pela rede sanguínea chega aos vasos cerebrais).

- Ataques isquêmicos transitórios, como o próprio nome indica, correspondem a obstruções temporárias do sangue a uma determinada área do cérebro. Geralmente, originada do acúmulo de plaquetas agregadas em placas nas paredes dos vasos ou formação de coágulos no coração. Os sinais e sintomas desse ataque são os mesmos do AVC, contudo tem duração de poucos minutos e deve servir de alerta para que o paciente procure assistência médica imediatamente, pois nesses casos o risco de um AVC é iminente.

- Acidente vascular hemorrágico: o rompimento dos vasos sanguíneos se dá na maioria das vezes no interior do cérebro, a denominada hemorragia intracerebral. Em outros casos, ocorre a hemorragia subaracnoide, o sangramento entre o cérebro e a aracnoide (uma das membranas que compõe a meninge). Como consequência imediata, há o aumento da pressão intracraniana, que pode resultar em maior dificuldade para a chegada de sangue em outras áreas não afetadas e agravar a lesão. Esse subtipo de AVC é mais grave e tem altos índices de mortalidade.


Quais os fatores que podem desencadear o AVC?

Fatores de risco

A maioria dos fatores de risco para AVC são passíveis de intervenção, portanto é possível se fazer um tratamento preventivo. A chamada prevenção primária.


Entre os fatores de risco que podem ser modificados destacam-se:

· Hipertensão;

· Diabetes;

· Tabagismo;

· Consumo frequente de álcool e drogas;

· Estresse;

· Colesterol elevado;

· Doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias;

· Sedentarismo;

· Doenças hematológicas.

No entanto, alguns fatores inerentes à vida humana, como o envelhecimento, podem predispor indivíduos a serem acometidos por AVC. A doença possui maio incidência sobre pessoas com idade superior a 55 anos. Características genéticas como pertencer à raça negra, ter história familiar de doenças cardiovasculares também aumentam a chance de AVC.


Quais os sintomas, como evitar e quais as precauções que podem ser tomadas?


Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como dor de cabeça muito forte, sobretudo se acompanhada de vômitos; fraqueza ou dormência no corpo, geralmente afetado um dos lados do corpo; paralisia (dificuldade ou incapacidade de movimentação); perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar; perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.

Outros sintomas do acidente vascular isquêmico são tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação. Os ataques isquêmicos podem manifestar-se também com alterações na memória e da capacidade de planejar as atividades diárias, bem como a negligência. Neste caso, o paciente ignora objetos colocados no lado afetado, tendendo a desviar a atenção visual e auditiva para o lado normal, em detrimento do afetado.

Aos sintomas do acidente vascular hemorrágico intracerebral podem-se acrescer náuseas, vômito, confusão mental e, até mesmo, perda de consciência. O acidente vascular hemorrágico subaracnoide, por sua vez, comumente é acompanhado por sonolência, alterações nos batimentos cardíacos e frequência respiratória e eventualmente convulsões.


O clinico geral e geriatra Mario Brusque explica que o rápido atendimento médico é primordial e ressalta que “tempo perdido é cérebro perdido” e indica o teste SAMU como uma maneira fácil de reconhecer os sinais de AVC, são eles:


Sorriso – Peça para dar um sorriso. A boca está torta?

Abraço – Pode levantar os dois braços?

Música – Peça para cantar ou falar uma frase. A fala está arrastada?

Urgente – Se você identificar qualquer um destes sinais, Urgente ligue SAMU (192) ou encaminhe-se para o Pronto Socorro preparado para atender um AVC.




Veja mais sobre CARDIOLOGIA em nossas colunas de:

1) Cardiologia do Esporte com Dr. Nabil Ghorayeb

2) Urgências e Emergências com Dr. Sergio Timerman





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