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Entenda por que a impressora 3D é tão importante para a medicina!

21/03/2014


Neurocirurgião explica como funciona a técnica e por que ela é tão importante nas cirurgias de coluna e nos procedimentos médicos em geral

A impressão 3D é um assunto novo para os brasileiros e tem despertado a curiosidade de empresários e consumidores. A medicina, inicialmente fora do Brasil, tem se utilizado cada vez mais da tecnologia e a impressão em 3D de órgãos e afins, é uma das maiores novidades revolucionárias. Para se ter uma ideia, a previsão de uma consultoria mundial é que as impressoras 3D estarão na casa de nós, consumidores, a médio prazo e custarão menos de 2,2 mil dólares em até 4 anos.

Você certamente conhece alguém que já se queixou de dor nas costas, clique aqui. O incômodo problema afeta uma parcela considerável da população. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 80% das pessoas têm, teve ou terá dor na coluna pelo menos uma vez na vida. Desse total, alguns conseguirão tratar o problema com medicamentos, homeopatia, fisioterapia ou mudando determinados hábitos. Outros precisarão de cirurgia. É para esse último grupo que o assunto a seguir interessa. Atualmente, com as inovações tecnológicas, os procedimentos médicos estão cada vez menos invasivos e mais precisos. No caso da cirurgia de coluna, quem diria que uma impressora poderia fazer tanta diferença técnica?

Claro, não é qualquer impressora. É uma impressora 3D. Daquela que parecia coisa de ficção científica, invenção futurista. A máquina não é só real, como está ajudando médicos a melhorar a eficácia dos procedimentos cirúrgicos. É o caso do neurocirurgião da Clínica da Dor do Hospital Villa-Lobos, Joel Augusto Ribeiro Teixeira. “A impressora 3D permite recriar o órgão – no caso a coluna – como ela realmente é. Antes disso, só poderíamos observar e pegar numa coluna humana usando peças anatômicas de pessoas já falecidas”, explica.

Funciona assim: a impressora 3D é capaz de criar um objeto tridimensional feito de plástico a partir de um arquivo de computador, do mesmo jeito que uma impressora comum imprime no papel. Acostumado a estudar doenças através de exames de imagem como RX, tomografia e ressonância, o médico só consegue ver, nesses casos, em duas dimensões. “Para entender o órgão do corpo como realmente é, o médico deve criar uma imagem no seu cérebro usando vários exames diferentes. É como imaginar uma pessoa olhando apenas para uma foto. Perdemos informações. Temos uma noção, mas esta não é exata”, compara.

A importância da impressora 3D em cirurgias de coluna é que ela possibilita uma cópia da coluna real. De posse delas, o médico pode planejar melhor as operações, pois terá mais informações do paciente e da doença. Além disso, por ser mais precisa, a análise pode fazer o especialista reconsiderar a necessidade de um procedimento cirúrgico. É possível também simular uma cirurgia em uma coluna de plástico idêntica a do paciente, antes da operação real. O médico explica que já fez esse procedimento no Hospital Villa-Lobos e que a técnica, apesar de ainda estar no início, tem muito para evoluir. “Muito se fala que no futuro poderemos imprimir órgãos inteiros. Nesse caso, a impressora usaria células como material ao invés de plástico”, diz Teixeira. Além do auxílio em cirurgias de coluna, a impressora 3D já foi utilizada em operações de reconstrução de face, prótese craniana e até para salvar a vida de um bebê que sofria de problemas respiratórios.



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