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Prof. Dr. Mauricio Simões Abrão - CRM 52842 Ginecologista - Cuidando da Saúde Feminina
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Ovários Policísticos: quando se preocupar? A síndrome dos ovários policísticos é uma situação freqüente decorrente de um desequilíbrio hormonal. Em mulheres normais, nos primeiros quinze dias do ciclo menstrual existe o desenvolvimento de um folículo ovulatório, que atinge aproximadamente 2 a 3 centímetros no meio do ciclo, nas vésperas da ovulação. Nas portadoras da síndrome dos ovários policísticos, este folículo ovulatório não se desenvolve adequadamente, fazendo com que vários pequenos folículos cresçam até 1 centímetro. Esta ocorrência pode levar a algumas conseqüências. A curto prazo, os ciclos menstruais ficam mais longos, diminue a probabilidade de ovulação e em alguns casos ocorre aumento na pilificação e de acne, decorrentes do desequilíbrio hormonal entre o estrogênio e os androgênios. O DIAGNÓSTICO Os sinais clínicos supra citados de aumento do intervalo menstrual podendo se acompanhar ou não de acne e aumento de pelos são sinais possíveis desta alteração. Em alguns casos, a dificuldade para engravidar também pode ser decorrentes deste processo. No âmbito laboratorial, algumas dosagens hormonais podem chamar a atenção sobre esta alteração. O ultra-som é também importante recurso diagnóstico, podendo revelar microcistos ovarianos bilaterais decorrentes da alteração hormonal. QUANDO E COMO TRATAR O tratamento desta situação depende de situações como o desejo reprodutivo da mulher naquele momento e da vontade de adotar algum método anticoncepcional.Nas mulheres desejosas de gestação, há vários recursos para induzir a ovulação, sem causar sobrecarga hormonal que em grande parte das vezes obtém êxito. Não é infreqüente notarmos a normalização do processo após uma gravidez. Nas mulheres não desejosas de engravidar, a meta maior é a busca do equilíbrio hormonal. Uma das formas mais objetivas de atingir este ideal é o uso de pílulas anticoncepcionais, principalmente aquelas que tem ação "anti-androgênica ", diminuindo acne e pelos. Todavia, este objetivo pode ser alcançado com outras alternativas terapêuticas, que podem e devem ser discutido com cada paciente principalmente no sentido de esclarecer e reduzir possíveis efeitos adversos da doença pu do tratamento, lembrando-se que o exercício físico regrado auxilia na regularização do processo e da redução de efeitos colaterais das medicações. Dr. Mauricio Simões Abrão – Ginecologista - CRM 52842 
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