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Amauri Sergio Altieri
Atividade Física e Musculação
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O que é DHEA?

Conhecido nos meios de comunicação como o “hormônio da juventude” ou “super-hormônio”, o Deidroepiandrosterona ou DHEA é um hormônio esteróide, parente químico da testosterona e estrogênio. Este hormônio é produzido a partir do colesterol pelas supra-renais, que estão situadas acima de cada rim. O pico de produção no organismo ocorre por volta da terceira década de vida e a partir daí há um declínio regular na sua produção, de modo que a média aos 75 anos é de somente 20% da quantidade que a pessoa possuía aos 25 anos.

Grande parte do interesse popular e científico no DHEA está associado à manutenção da juventude, prevenindo e retardando os problemas de saúde que acompanham o envelhecimento. No meio esportivo ou entre aqueles que cultivam a estética corporal, alguns indivíduos vislumbram nessa substância uma nova possibilidade de romperem seus limites e características genéticas para melhorar o desempenho na modalidade ou simplesmente aumentarem a força e a massa muscular associada à diminuição de gordura. Tudo isso sem qualquer dano ou conseqüência futura.

É necessário muita atenção nesse sentido pois o DHEA não é uma substância tão segura como a vitamina C, mas sim, como um potente hormônio esteróide, tendo potencial para efeitos colaterais extensos por todo o organismo. Na verdade o DHEA é considerado um hormônio somente no nome, pois ainda não se sabe exatamente o que ele faz no corpo ou seu mecanismo de ação. A única coisa que os pesquisadores podem concordar é que ele é facilmente convertido em outros hormônios, especialmente estrógeno e testosterona.

Sendo assim, não se trata simplesmente de um suplemento alimentar como aminoácidos, carboidratos e outros encontrados com facilidade no mercado, mas sim, de uma substância com potencial para efeitos colaterais irreversíveis, e ainda com o agravante de não existir nenhuma evidência convincente de qualquer benefício do DHEA.
Para os praticantes de musculação apressados e ansiosos que querem efeitos rápidos do treinamento ou buscam resultados competitivos, a utilização dessa substância deve ser avaliada com muito cuidado, devido a falta de estudos científicos que ofereçam total segurança.

Literatura de apoio: reprodução de artigo da HealthNews,
um boletim dos editores do New England Journal of Medicine.








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