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Profa. Priscilla de F. de Arruda Camargo
Qualidade de Vida
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Prescrição de exercícios pós-tratamento cardiológico

Continuando o texto do mês anterior, tratando-se de atividade física após tratamento cardiológico, devemos levar em consideração vários pontos ao prescrevermos exercícios para este grupo. Vamos lá então:

1.Objetivos Específicos:

- restaurar a condição fisiológica, social e laborativa
- prevenir a progressão ou reverter o processo ateroesclerótico
- reduzir sintomas anginosos e a morbi-mortalidade cardiovascular com aumento da quantidade e qualidade de vida

2. Prática de Exercícios:

- diminuição da mortalidade cardiovascular
- diminuição da taxa de lípides e aumento do diâmetro experimental
- aumento de 1% no VO2pico -> diminuição de 2% da mortalidade cardiovascular
- baixa tolerância ao exercício: aumento do risco relativo de morte em 8 anos, sedentarismo (fator de risco independente para DAC – doença arterial coronariana), controle de diversos fatores de risco coronário
- benefícios: diminuição da mortalidadepor DAC em 20 a 30%, diminuição de 30% para 18% as complicações do IAM (principalmente S depressiva)
- riscos:
morte súbita
PCR em cardiopatas (melhor seleção do paciente)
aumento da tolerância ao exercício
aumento do consumo de oxigênio
diminuição da PA
controle ponderal
adequação do SNA
reversão da ateroesclerose
prevenção da trombogênese

- indicações:
indivíduos aparentemente sadios
portadores de fatores de risco de DAC
indivíduos com TE e/ou CAT anormais
portadores de DAC
pós-revascularização miocárdica
HAS
CM dilatada
pós-transplante cardíaco
portadores de marcapasso


- prescrição de exercícios:
escala de BORG (percepção subjetiva de esforço)
fórmula de Karvonen: FCTreino = FCReserva + x% (FCmáx-FCR)
TE
Ergoespirometria

3. Fatores Modificadores da Freqüência Cardíaca de Treinamento (FCT):



4. Efeitos do Treinamento Físico para Insuficiência Cardíaca

- melhora progressiva da tolerância ao esforço
- aumento do limar anaeróbio e VO2 máx
- redução dos níveis de lactato venoso em esforço submáximo
- aumento do número e tamanho de mitocôndrias com aumento da capacidade oxidativa da musculatura esquelética
- ausência de modificações expressivas no fluxo sanguíneo e resistência vascular
- melhora do balanço do SNA com melhora de prognóstico

MELHORA NA QUALIDADE DE VIDA

- Os indivíduos com ICC tem uma capacidade de vasodilatação diminuída no exercício.

5. Características do Treinamento

- prescrição individualizada, baseada no TE ou ergoespirometria
- avaliação de arritmias (Holter)
- monitorização direta nos pacientes de alto risco
- intensidade :30 a 50% VO2 máx ou 51 a 60% da FC atingida
- frequência: 3 a 5x/sem
- aquecimento e desaquecimento mais prolongados
- reavaliações a cada 3 meses no início e a cada 6 meses evolutivamente
- inclusão do treinamento isométrico em pequena magnitude








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