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Profa. Priscilla de F. de Arruda Camargo
Qualidade de Vida
Artigos | Currículo   

Responsabilidade Humana, um novo conceito em qualidade de vida!

02/12/2013

Novo conceito em Programas de Qualidade de Vida


Segundo dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), os idosos (pessoas acima de 65 anos, pela OMS), representam cerca de 10% da população geral. O censo de 2000 informou que, dos 169,5 milhões de brasileiros, 15,5 milhões têm 60 anos ou mais, sendo que projeções apontaram um crescimento desse grupo populacional para 18 milhões em 2010 e 25 milhões até 2025 (IBGE, 2000).

Cada vez mais as empresas estão investindo em programas de qualidade de vida para seus colaboradores. Encontramos aquelas que proporcionam ginástica laboral, áreas de descanso, fazem convênios com academias e grupos de corrida, montam salas de musculação, melhoram a alimentação, enfim, várias ações são feitas, porém não há uma normatização no segmento que facilite avaliar e formatar estes programas. Os programas de qualidade de vida devem fazer parte de um contexto mais abrangente. Assim como temos Responsabilidade Social (RS), Ambiental e até Civil, deve-se investir num conceito novo, a Responsabilidade Humana (RH).



Definindo o conceito

Diante da realidade de uma população cada vez mais envelhecida, evidencia-se a importância de garantir às pessoas não só uma sobrevida maior, mas, também, boa qualidade de vida. Daí advém o conceito “responsabilidade humana”. Um conceito novo, que abrange os programas de qualidade de vida em geral. O que está se fazendo para o ser humano ter uma vida melhor e mais longeva? Como ajudar nas escolhas?



Saúde corporativa

As empresas estão buscando – incessantemente - soluções para melhorias na saúde e bem estar dos seus colaboradores, que tem como foco o desenvolvimento de uma vida saudável dos mesmos. A obesidade e o sedentarismo preocupam e o estresse, aquele gerado pelas constantes cobranças por resultados e prazos apertados, é uma das maiores causas de problemas cardíacos, dislipidemias e transtornos psíquicos como, por exemplo, depressão e transtorno de ansiedade generalizada. O custo para tratamentos de problemas de saúde e o absenteísmo saem caros para as iniciativas privada e estatal e geram prejuízos à sociedade. O conhecido ditado, “prevenir é o melhor remédio” é sim a melhor solução (até agora) para uma vida com qualidade. O mundo corporativo e o governo têm boas intenções, porém as ações ainda não estão formatadas e padronizadas, para que se possa criar processos efetivos de implementação e avaliação.



O Programa

Que o envelhecimento é inevitável todos nós sabemos, porém, é como envelhecemos que determina a qualidade das nossas vidas. Como passamos mais tempo do nosso dia-a-dia em nosso trabalho do que em nossas casas, as empresas estão investindo cada vez mais na “saúde corporativa”, que é um dos pilares do “Programa de Responsabilidade Humana”. Por sua vez, o governo busca soluções, parcerias e investe cada vez mais no SUS e no programa Saúde Não tem Preço.

O pilares deste projeto são apoiados sobre o que especialistas ligados à saúde e bem estar dizem que sobre a vida saudável. Ela é determinada por:
- 53% pelo estilo de vida que as pessoas optam
- 20% são determinados pelas condições do meio ambiente
- 17% por fatores genéticos e/ou hereditários
- 10% por fatores atribuídos à assistência médica


A partir daí, definimos em nosso “Programa de Responsabilidade Humana” (PRH) as cinco pontas do guarda-chuva, desta maneira:




Como você pode ver, a “equipe” é multidisciplinar, mas ela começa com você. Em outra definição, um grupo de estudiosos da OMS, The WHOQOL Group, determina qualidade de vida como sendo a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. É um conceito amplo e complexo, que engloba a saúde física, o estado psicológico, o nível de independência, as relações sociais, as crenças pessoais e a relação com as características do meio ambiente (KUYKEN &ORLEY, 1994).



Sucesso do programa

O sucesso do programa de responsabilidade humana depende, por um lado, do comprometimento dos colaboradores em fazer boas escolhas, tanto nos hábitos saudáveis de vida, atitudes para enfrentar adversidades e preparo emocional, quanto das empresas e do governo em fornecer informações e condições adequadas para que estas escolhas aconteçam.

Portanto, definitivamente, podemos concluir que qualidade de vida tem a ver com aquisição de conhecimentos (informações) e superação de desafios. Não existem fórmulas mágicas nem receitas milagrosas. A boa saúde e a longevidade estão ligadas à responsabilidade humana (com você e com o próximo)!















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