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Emerson Vilela
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São Silvestre– polêmica e muito orgulho

31 de dezembro é uma data muito aguardada por, pelo menos para os corredores que se inscreveram para passarem a virada de ano com um cansaço especial, depois de terem corrido os 15km desta prova mágica.

A polêmica

Como treinador, conversei com muitas pessoas que iriam correr a São Silvestre e é claro, não poderia deixar de perguntar sobre a entrega antecipada da medalha. 100% concordaram com a minha teoria de que a medalha é o “troféu” para os corredores amadores. A sensação de recebê-la ao final da prova, soa como a maior compensação por todo esforço empregado no percurso.

Lendo sobre isso na mídia especializada, não passou de 1% as pessoas que concordaram com essa premiação antecipada. Os outros 99% se mostraram tão indignados quanto eu.

Minha esperança era que na próxima São Silvestre a organização, já comovida e conformada com tanta negativa em relação a isso, voltasse ao bom e velho esquema de entrega da medalha ao final da prova. Mas vi no site oficial (saosilvestre.com.br) que o diretor da prova gostou do modelo e estuda manter esse descaso.

Sinceramente não o conheço, mas acredito que nunca tenha cruzado essa linha de chegada como corredor.

Espero que a organização, definitivamente se sensibilize com a maioria das pessoas e sei que tem condições e competência de organizar a entrega da medalha.

A Maratona de Nova Iorque que tem mais de 45.000 corredores consegue montar um esquema eficiente.

A prova

Considero a São Silvestre a prova mais democrática e irreverente do Brasil, com tantos personagens e muitos deles engraçados correndo que fazem os espectadores se divertirem e se empolgarem com aplausos e risadas que contagiam.

Numa sexta feira de sonhos, onde o índice de trânsito era zero, tempo nublado e temperatura amena, Marilson Gomes dos Santos, nesta tarde inspiradíssima, abriu mais de 200m do segundo colocado, na subida da Brigadeiro e venceu de forma espetacular. Isso representa mais de 40 segundos e sobre um queniano ainda, tem um sabor mais especial. Essa foi a terceira vitória dele na São Silvestre e vamos torcer para que o ano que vem seja um ano muito especial para o Marilson e possa trazer o tri de Nova Iorque também.

No feminino, o Brasil, através da Simone Alves da Silva chegou muito próximo da vitória, apenas 6 segundos atrás da queniana Alice Timbilili. Esta por sua vez quebrou o recorde da prova com 50min19s.

A Mevilela esteve presente, dando suporte para a mais de 20 atletas, onde todos inscritos adoraram e terminaram a prova muito bem. Ao final e de forma descontraída acabou adotando o velho esquema, onde os corredores por nós assessorados, só viram e receberam suas medalhas no final da prova em meio aos abraços e felicitações de Ano Novo.

Parabéns a todos por mais esta conquista!





Abraços
Prof. Emerson Vilela








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