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27/05/2014 Arthur Chioro, Ministro da Saúde, defendeu em almoço debate em 26/05, diálogo entre setores público e privado para melhorar investimentos em saúde! O ministro da Saúde, Arthur Chioro, defendeu hoje a união de esforços entre os setores público e privado para enfrentar os novos desafios do Sistema Nacional de Saúde. “Hoje o público e o privado só se conversam no momento da dor”, afirmou. “Precisamos atuar juntos para definir as políticas públicas e para usar melhor os recursos da saúde.” O ministro participou do Almoço-Debate do LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, presidido por João Doria JR, no Grand Hyatt Hotel, em São Paulo. O evento contou com a presença de 324 empresários e imprensa. Segundo Chioro, também devem ser discutidas as modalidades de gestão e o padrão de integralidade do Sistema Único de Saúde (SUS). “Se queremos ter da vacina ao transplante com recursos públicos, isso tem um custo e o orçamento público é insuficiente”, disse. “Não adianta querer um sistema universal gratuito se não tivermos uma base de financiamento que seja coerente e capaz de enfrentar essa realidade.” Ele admitiu a necessidade de uma ampla reforma tributária. O ministro comentou os avanços obtidos pelo SUS, “a despeito das críticas”. Segundo ele, o Sistema contempla atualmente 1,5 bilhão de consultas por ano e oferece gratuitamente as 14 principais vacinas. O Brasil conta com o maior número de transplantes públicos do mundo depois dos Estados Unidos. Além disso, os programas de AIDS e hepatites do país são referência mundial. Chioro admitiu, entretanto, que há uma enorme insatisfação por parte dos usuários com o sistema. “Isso requer mais investimento em infraestrutura, equipamentos e mão-de-obra para produzir cuidados de forma mais respeitosa”, afirmou. Desafios Ele lembrou que, apesar dos avanços, o Brasil tem grandes desafios, entre eles o de lidar com uma população que envelhece num ritmo acentuado, o que vai exigir mudanças profundas nas políticas públicas. “Precisamos fazer investimentos na atenção básica qualificada no SUS”, observou. Chioro informou que o governo federal está investindo em 27 mil unidades básicas – um total de R$ 5 bilhões em recursos financeiros. Ministro Chioro diz estar preocupado e consciente com "novos" problemas de saúde pública. "Obesidade adulta e, principalmente infantil, uso abusivo de álcool e outras drogas e o envelhecimento, serão, em breve e se não forem cuidados adequadamente, um grande ônus para o país", afirmou o ministro. Ainda falando em SUS e repasse de recursos, Chioro disse: "não dá para falar de SUS sem entender a república federativa do Brasil. É preciso saber a definição dos papéis dos governos municipal, estadual e federal. 94% do orçamento da União para a saúde é mensalmente distribuído em 1/12 avos para estados e municípios e 45% do gasto com saúde fica inteiramente dedicado ao SUS". O ministro concordou que com o orçamento atual é impossível gerenciar, adequadamente,um programa como o SUS que atende de vacinas a transplantes. Mais Médicos: ministro declarou ser defensor irredutível da iniciativa Indagado pelos empresários sobre o programa Mais Médicos, Chioro declarou ser um “defensor irredutível” da iniciativa. “Tenho muita clareza do impacto positivo de que esse programa tem para o Brasil”, disse. Segundo ele, “não se trata de um programa baseado em médicos cubanos”. O ministro explicou que o governo federal identificou para participar do programa cidades que não tinham médicos, uma vez que o Brasil carece da falta desses profissionais, principalmente na área de atenção básica de saúde. “Todos os prefeitos, de todos os partidos, aderiram ao programa, e as vagas foram abertas primeiro para os médicos brasileiros e depois para os estrangeiros”, explicou. “O Programa é bom porque atenção básica bem feita diminui em 80% os problemas de saúde”, finalizou.
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