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26/08/2011
Emagrecimento milagroso? Não existe!

As mulheres sentem um desejo intenso de se enquadrarem dentro do padrões estéticos impostos pela sociedade, por isso, muitas se sujeitam a dietas ditas milagrosas que, na maioria dos casos, pode prejudicar muito a saúde.

Para começar, as dietas precisam respeitar a individualidade de cada pessoa, - como a idade, doenças, concomitantes, estado emocional e psíquico - ou seja, seu metabolismo. Essas "dietas milagrosas" não cumprem esse papel. Os casos mais comuns no dia a dia de pronto-socorros, UTI, é a ocorrência de casos de hipoglicemia, taquicardia, infarto e angina-cardíaca que são ainda mais freqüentes em mulheres. Exemplos: a maioria das pessoas com mais de 45 anos de idade, precisa de mais carboidratos na dieta, devido o córtex cerebral necessitar de altas concentrações de glicose no sangue, por isso, verifica-se muitos casos de hipoglicemia e labirintite em dietas hipocalóricas, dietas com variação entre 600 e 800cal/dia.

Então, para uma dieta ter sucesso e não prejudicar a saúde é preciso analisar todos os aspectos da pessoa. Apenas indicar caminhadas, dietas e prescrever remédios sem a devida análise pode causar danos drásticos aos pacientes, pois existem alguns medicamentos como beta-bloqueadores, alguns calmantes e alguns diuréticos que podem influenciar negativamente na saúde.

Essas dietas ditas milagrosas, prometem que a pessoa diminuirá de peso rapidamente e aí aparece outro agravante, normalmente desprezado, que é o estado emocional da paciente. Muitas pessoas que têm menos seretonina, em dias frios, apresentam com maior intensidade sintomas de angústia, opressão precordial (dor no peito), tristeza e outras coisas que melhoram quando ingerem alimentos como o chocolate que é rico em carboidrato, pois aumenta a seretonina. Isso também é comum nas pessoas que sofrem com o estresse diário e nas mulheres no climatério e na menopausa porque diminui a produção dos hormônios estrogênio. Portanto, cortar os alimentos drasticamente pode levar uma pessoa a depressão ou ao abandono da dieta.

Todas as vezes que alimenta-se somente de proteínas, o organismo libera certos hormônios com a finalidade de suprir a necessidade de carboidratos (transformação de glicogênio hepático e muscular em glicose e lipólise, transformação de gordura em glicose) que é necessário para o funcionamento cerebral. Entre esses hormônios, estão o GH (Hormônio do Crescimento), glucagon, e epinefrina. Esse mecanismo é ativado não pela proteína, mas pela ausência de glicose na alimentação, com isso há uma intensa transformação de gordura em glicose, em conseqüência ocorre a diminuição da gordura abdominal, "pneuzinhos" e etc. Isso pode ser incrementado com o caminhar em jejum no máximo 60 minutos, ou seja, haverá uma diminuição da glicose sanguínea e da hemoglobina glicosilada, que diminui também a necessidade de altas concentrações de insulina no sangue.

Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Nutrição com Dra. Rosana Farah e Por Dentro do Alimento com a Nutricionista Nicole Valente





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