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18/08/2011
Peixes podem ajudar no colesterol

Substituir a carne vermelha pelo peixe apenas duas vezes por semana é uma atitude que pode fazer uma grande diferença para a saúde. Esta simples mudança de hábito é suficiente para reduzir em 30% o risco de infarto do miocárdio. "É um alimento pobre em gordura saturada", explica Dr. Dirk Schreen, cardiologista.

As carnes vermelhas são mais ricas em gorduras saturadas do que em gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas. São as gorduras saturadas que elevam o nível de colesterol no sangue, enquanto as monoinsaturadas e poliinsaturadas podem ajudar a reduzir o colesterol. Uma boa forma de equilibrar a alimentação é variando o cardápio durante a semana, incluindo peixes. Eles fornecem proteínas, vitaminas e minerais, como as carnes, e apresentam proporção maior de gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas. Os peixes são os mais ricos fornecedores de ácidos graxos ômega 3 e 6, dois tipos de gordura poliinsaturada que podem ser encontradas em outros alimentos, mas em quantidade pequena. No caso do ômega 3, há estudos que indicam que ele ajuda a diminuir o colesterol ruim (LDL) e mantém o colesterol bom (HDL).

Para se ter uma idéia, uma porção de 100 gramas de picanha sem gordura contém 4,3 gramas de gordura saturada - que faz mal ao coração. A mesma porção de um peixe, como o salmão, contém apenas 1,5 gramas desse tipo de gordura, e em compensação, fornece até 1,4 gramas de ômega 3 - que ajuda a diminuir o nível de gordura no sangue.

Sempre equilíbrio
A melhor notícia é que as pessoas que gostam de carne vermelha não precisam cortar esse alimento do cardápio, mas apenas equilibrar a alimentação. O melhor é balancear a dieta, aproveitando a variedade de espécies de peixes disponíveis no Brasil. "O peixe pode substituir bem a carne porque fornece os mesmos nutrientes", afirma a nutricionista Rosana Farah, colunista do Sentir Bem (link para a coluna dela). Ela lembra que o ômega 3 é mais encontrado em peixes de águas frias e profundas, como salmão, truta, sardinha, atum, linguado e muitos outros.

A forma de preparo também influi na preservação do ômega 3. O ideal é consumir os peixes cozidos ou assados. "O peixe cru é que tem maior concentração, mas é preciso observar a procedência e as condições de conservação do alimento", observa Rosana. Ela recomenda evitar as frituras, uma vez que o alimento frito absorve maior quantidade de gordura saturada.

Alimentos enriquecidos
As novidades sobre os benefícios do ômega 3 tem levado as indústrias a produzir alimentos enriquecidos com este nutriente, como leite e ovos. Segundo o cardiologista Dirk Schreen, a quantidade de ômega 3 nesses alimentos é muito pequena. "A fonte mais rica de ômega 3 é o peixe", afirma ele.

A nutricionista Rosana Farah ressalta ainda que os ovos enriquecidos com ômega 3 continuam sendo ricos em colesterol, e que no caso dos leites enriquecidos, o melhor é dar preferência aos desnatados porque o ômega 3 é um tipo de gordura. "Este cuidado é importante porque o leite deve ser consumido todos os dias", explica. Entre os peixes mais ricos em ômega 3, estão cavalinha, arenque, salmão, atum, peixe-espada, truta, linguado, bacalhau. Ele também é encontrado em peixes enlatados, como a sardinha.





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