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05/08/2011
O que você precisa saber sobre os leites?

Amado por uns e odiado por outros, assim é o leite e suas variações atualmente. Por ser um alimento tão importante, é preciso saber exatamente o que se está consumindo, afinal, é sua saúde que está em jogo! Mas você sabe quais as diferenças entre os vários tipos de leite que existem?

Ao olhar nas prateleiras dos supermercados, um cardápio de marcas e tipos. A, B, C, integral, desnatado, magro, longa vida, light, com lactose, de arroz, enriquecido de ferro cálcio, ômega-3, puxa, a variedade confunde!

Fique calmo (a)! Não é difícil entender o que cada um propõem, assim como qual o mais indicado para você e sua família.

O Alfabeto: A, B ou C?

Nas prateleiras e nas degustações, um abecedário de leites. Você sabe o que está guardado atrás destas três letrinhas? A diferença básica entre cada tipo classificado por essas letras é a sua origem, a quantidade de gordura e a contagem de bactérias que a lei permite.

O leite tipo A é o que tem a melhor origem - é extraído de um único rebanho -, e a contagem bacteriana aceita após a pasteurização é a menor. Este tipo de leite (integral) também é que mais contem gordura, em torno de 3 a 4%. No leite tipo B (semi-desnatado) o percentual de gordura fica entre 1 e 2%e no tipo C (ou desnatado) a taxa de gordura cai para 0,3 a 0,5%. Com relação às bactérias, a contagem vai crescendo quando falamos do tipo B e do C.

É por isso mesmo que cada um tem um prazo de validade diferente: no tipo A, é aconselhável consumir em até 20 dias; no B, em cinco dias, enquanto que no leite C, esse consumo cai para três dias. E sempre conservado em geladeira (em temperatura inferior a 5° C), qualquer que seja o tipo preferido.

Longa vida e pasteurizado

Muito comum nas geladeiras por ser de fácil manuseio e conservação, o leite chamado de longa vida (aquele que tem o UHT na caixinha) é usado em larga escala. Este leite passou pelo processo de esterilização em alta temperatura, que elimina todos os microorganismos, chegando a atingir até 150°C.

Agora vem a “faca de 2 gumes”: estudos têm apontado que esse processo (esterilização) elimina não só as bactérias prejudiciais à saúde, mas também aquelas que poderiam ser benéficas a nossa saúde. Pesquisas têm sinalizado também para a perda de parte das vitaminas e proteínas, que sofrem alterações em sua estrutura. Mas, para nossa sorte, pelo menos o cálcio parece sair intacto dessa história".

A diferença entre o longa vida e o pasteurizado é que o segundo foi submetido a um tratamento em uma temperatura de até 75°C, o que elimina apenas as bactérias nocivas.

Para a boa forma física e saúde

Temos os leites enriquecidos, por exemplo com ômega-3, ferro e cálcio. Estes são para necessidades específicas, e devem ser prescritos por nutricionista. A grande maioria dos nutrientes, quando não são necessários, acabam sobrecarregando o organismo e alguns, acabam sendo eliminados. Ou seja, trabalho desnecessário para nosso corpo.

Já as versões light e magros dos leites, são mais indicadas para quem está querendo manter a silhueta e/ou perder uns quilos. A diferença dele é simples: a gordura foi reduzida ou retirada de sua composição.

O único problema desta versão é que, como é justamente a gordura do leite que lhe confere sabor característico, as versões light acabam não tendo o mesmo sabor.

E os leites com redução de lactose?

Tem uma linha de nutricionistas que defende com propriedade a exclusão do leite na alimentação do adulto devido à lactose. Grande parte da população é intolerante à esta proteína, não digerindo bem, podendo causar desconforto gástrico, dores e até vômitos. Mas, em contrapartida, é importante lembrar que o leite e seus derivados, são grandes fontes de cálcio, mineral essencial ao organismo.

Por Dentro do Alimento com a Nutricionista Nicole Valente






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