Nutrição
Assuntos Relacionados
Teste da geladeira      Tabela de Alimentos      IMC
Receitas      Por dentro do seu alimento      Calorias das Cervejas      
Entrevistas      Fitoterapia

01/04/2011
Como a alimentação pode ajudar no estresse?

Quando as pessoas falam em estresse, quase sempre referem-se à tensão ou à angústia emocional. Entretanto, para a medicina, o estresse é qualquer condição ou situação que mantenha o corpo sob tensão. Pode originar-se de dor física ou ferimentos, fatores psicológicos como medo, irritação e frustração e até euforia desmedida.

O que significa estresse para uma pessoa pode ser apenas excitação para outra.De qualquer forma, o estímulo ao estresse pode ativar nosso mecanismo automático de resposta. Isso implica em resistência imunológica reduzida e maior vulnerabilidade a doenças, desde resfriados comuns até ataques cardíacos e câncer.

O mecanismo que o organismo usa para lidar com o estresse, chamado combativo ou de fuga, inunda o corpo com adrenalina e outros hormônios que aumentam a pressão sangüínea, aceleram o batimento cardíaco, contraem os músculos e deixam outros sistemas em estado de alerta. O metabolismo acelera para providenciar energia extra, mas a digestão é interrompida enquanto o sangue corre do sistema digestivo para os músculos.

A alimentação exerce um papel fundamental no combate ao estresse, que rapidamente esgota o suprimento de glicose, principal combustível do corpo. Tão logo isso ocorra, o organismo começa a decompor as proteínas existentes no músculo, fonte de energia mais rápida do que a gordura do corpo. Assim é recomendado um aumento de açúcares (ou carboidratos), tanto simples como os complexos, além de uma quantidade extra de proteínas na dieta para impedir o desgaste muscular.

A alimentação equilibrada composta por uma variedade de frutas, vegetais e grãos integrais, compensa as vitaminas e minerais perdidos devido ao estresse, suprindo as carências do corpo pelas vitaminas A e C, tiamina, riboflavina e outras vitaminas do complexo B.

O stress aumenta os níveis de colesterol do organismo. Há também certos alimentos que são incompatíveis por elevar ainda mais essas lipoproteínas no sangue. Por exemplo, camarão e lagosta são constituídos de colesterol, gordura essa responsável pela cor rosada que caracteriza esses animais, além de propiciar maior teor de toxinas ao organismo.

O maior consumo de fibras na alimentação diária trará dois benefícios imediatos:

Regularização do ritmo de evacuação;
Diminuição da incidência de câncer intestinal.
A preferência por carnes brancas (peixe, frango, peru) ou pelo vegetarianismo diminui a incidência das doenças cardiocirculatórias. Uma dieta equilibrada e de baixo teor de gorduras animais permite melhora dos níveis de risco dos enfartos do miocárdio, aterosclerose, acidentes vasculares cerebrais (derrames) bem como controle mais eficiente do peso, da hipertensão arterial e do diabetes.

Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Nutrição com Dra. Rosana Farah e Por Dentro do seu alimento com Dra. Nicole Valente





Mais Matérias

Veja mais

26/09/2016 - Nutricionista aponta consumo exagerado de adoçantes por adolescentes


16/05/2016 - Nutricionista indica alimentos energéticos


29/03/2016 - Nutricionista dá dicas de alimentos de A a Z para manter a saúde em dia!


11/02/2016 - Alimentos ricos em fibra ajudam a controlar o apetite?


30/12/2015 - 8 dicas para incluir gorduras boas no cardápio




Clique aqui e veja todas as matérias

Encontre os melhores preços de medicamentos e leia bulas