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07/05/2010 Azeite deve ser consumido com moderação, apesar das qualidades Versátil e saboroso, o azeite de oliva é rico em energia e ajuda na absorção de várias vitaminas, além de compor a estrutura celular. Mesmo assim, seu consumo não deve ser alto, mas comedido. "O óleo de oliva não é um alimento milagroso", alerta Dr. Paulo Henkin, médico nutrólogo e membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Segundo ele, por ser um alimento rico em energia, o azeite tampouco deixa de ser menos engordativo que outros óleos. "Todas as gorduras, de origem animal ou vegetal, possuem a mesma densidade energética de 9 kcal/g", acrescenta. Assim como os demais óleos vegetais, o azeite de oliva é composto principalmente por ácidos graxos insaturados (mono ou poli). A diferença, no entanto, está na concentração das moléculas. "O óleo de oliva possui mais de 40% de ácidos graxos monoinsaturados, por isso, pode ser incluído na lista dos óleos bons", explica o Dr. Henkin. Para o médico nutrólogo, a recomendação de consumo diário de gorduras deve ser 30% do total de energia que o organismo precisa. Um terço deve ser de origem animal, um terço de óleos monoinsatutarados e um terço de óleos poli-insaturados. "O óleo de oliva pode integrar todas as dietas. O importante é variar os óleos para se assegurar de que a pessoa esteja ingerindo todos os tipos de ácidos graxos para manter um estilo de vida saudável", orienta. Até no café da manhã Segundo a Dra. Isabela David, médica nutróloga e também membro da ABRAN, no Brasil, o consumo do azeite aumentou consideravelmente nos últimos anos, mas ainda se consome muito menos do que gregos, espanhóis, franceses e italianos. "Entre 2003 e 2008, o consumo do produto teve alta de 45%. Só em 2008, cerca de 35 milhões de litros foram vendidos, representando uma alta de 13% em relação a 2007", observa. A médica nutróloga recomenda o consumo do produto até mesmo no café da manhã, como fonte de gordura saudável, combinado com o pão integral (carboidrato e rico em fibras) e queijo branco (proteína). "Recomendo enfaticamente aos meus pacientes. Aos poucos, quem não tem o hábito vai passando a consumi-lo de forma sistemática no cotidiano, especialmente nas principais refeições. Mas, como qualquer alimento, é preciso evitar os excessos", completa. Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Nutrição com Dra. Rosana Farah e Por Dentro do seu alimento com Dra. Nicole Valente |
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