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19/12/2009
Fim de ano saudável e muito saboroso

Comida, bebida, presentes, amigos e familiares em casa. Comemorar o Natal e a chegada do novo ano requer uma série de preparativos e a comida é sempre a atração principal. Entretanto, as delícias de fim de ano podem significar uns quilinhos a mais. Mas nem por isso devem ser substituídas. Basta saber a melhor forma de prepará-las.

Pensando nisso, o nutricionista do Oba Hortifruti Thomas Taylor elaborou uma série de opções de pratos que, além de saudáveis são muito saborosos. O único trabalho agora é escolher o que mais agrada.

Para o prato principal, o nutricionista sugere uma receita com lombo, que apesar de ser uma carne suína, possui pouca gordura e tem um delicioso sabor. Como guarnição, a sugestão é o arroz integral com amêndoas, combinação rica em fibras e vitamina E. Para acompanhar, Thomas recomenda a salada Waldorf, preparada com maçã e iogurte.

Práticos e fáceis de fazer, os pratos podem ser preparados seguindo as combinações sugeridas pelo nutricionista ou acompanhados de outras receitas. Agora é só escolher e aproveitar as festas!

Lombo ao molho de abacaxi e gengibre

Ingredientes: 1 e ½ Kg de lombo; 1 colher (sopa) de suco de 1 limão; ½ xícara (chá) de vinho branco seco; 1 cebola em rodelas; 1 colher (sopa) de manteiga; 1 cubo de caldo de carne; 1 xícara (chá) de água fervente; pimenta-do-reino e sal a gosto.

Dica: usar ramos de alecrim para decorar e rodelas de abacaxi e cerejas para acompanhar.

Ingredientes do molho: 300 ml de suco de abacaxi; 150g de abacaxi picado; 50 ml de azeite; 60g de cebola picadinha; 30g de gengibre.


Modo de preparo:

Tempere o lombo com o suco de limão, a pimenta e o vinho. Coloque em uma assadeira e deixa marinar por 2 horas. Enquanto isso, prepare o molho: em uma panela, frite a cebola no azeite, coloque o suco de abacaxi e deixe apurar. Coloque o abacaxi picado e deixe cozinhar por 2 minutos. Acrescente o gengibre picado, deixe ferver por 1 minuto e desligue. Reserve.

Voltando ao lombo, cubra-o com a cebola, espalhe a manteiga por cima e junte o cubo de caldo de carne dissolvido na água fervente. Cubra com papel alumínio e leve ao forno por 1 hora. Retire o papel e deixe no forno por 30 minutos ou até dourar. Retire do forno, decore com ramos de alecrim e sirva com o molho de abacaxi reservado.


Arroz integral com amêndoas

Ingredientes: 2 xícaras de arroz integral; 1 cebola ralada; 3 dentes de alho amassado; azeite ou óleo de soja; 25g de amêndoas, salsinha picada e manteiga.

Modo de preparo: Lave o arroz e deixe escorrer até secar. Refogue a cebola e o alho no azeite sem deixar dourar. Coloque o arroz, frite um pouco, acrescente o sal e 6 xícaras (chá) de água. Quando ferver, abaixe o fogo, tampe a panela e deixe o arroz cozinhar até ficar macio. Coloque as amêndoas cruas e com casca na água quente, deixe ferver por cerca de 3 minutos. Retire do fogo, descasque as amêndoas com uma faca e corte-as no comprimento. Aqueça a manteiga, acrescente as amêndoas e mexa até dourar. Retire do fogo e misture metade do arroz já pronto. Coloque a outra metade por cima do arroz já na travessa. Salpique salva e sirva quente.


Salada Waldorf

Ingredientes: 4 maçãs verdes grandes; 2 colheres (sopa) de suco de limão; 1 colher (chá) de açúcar; e copo de iogurte desnatado; 1 talo de salsão; 50g de nozes descascadas; sal e pimenta-do-reino a gosto.

Modo de preparo: Coloque o suco de limão, o açúcar e 1 colher (sopa) de iogurte em um recipiente grande e misture bem. Descasque as maçãs e corte-as em cubinhos. Coloque os cubos no recipiente com o molho e misture bem. Lave o salsão e corte em fatias bem finas. Pique as nozes, acrescente o salsão, as nozes, o iogurte restante e as maçãs. Misture bem, tempere com sal e pimenta-do-reino. Sirva a seguir.


Espumantes e vinhos, as bebidas dos brindes!

Para comemorar, para conquistar ou simplesmente para degustar com um bom prato. Foi-se o tempo em que o ritual de beber vinhos era necessariamente cheio de pompa. Hoje, um leigo no assunto pode experimentá-lo sem precisar seguir a extensa cartilha dos experts, cheia de regras e convencionalismos.

"É caipira e atrasada a idéia de que para beber vinho é necessário excesso de requinte e sofisticação. O vinho é uma bebida popular desde a sua origem", explica o enólogo Pedro França, palestrante responsável pelo curso básico de vinhos do Senac de São Paulo.

Não existem documentos que comprovem, mas a história oferece elementos que nos faz acreditar que o vinho foi uma daquelas invenções do homem que se deram por acaso. Não seria de se estranhar se se confirmasse que um homem, provavelmente há 7.000 ou 8.000 anos no Oriente Médio, tivesse esquecido um punhado de uvas amassadas que, fermentadas, viraram vinho.

A descoberta provavelmente deve ter empolgado os homens da época - não exatamente por causa do sabor, mas pela idéia de conseguir uma bebida alcoólica de forma fácil. Os gregos, por exemplo, adicionavam água do mar, ervas e mel à bebida - provavelmente para disfarçar o sabor.

O aparecimento da videira se perde na antiguidade. No velho testamento: o capitulo 9 de Gênesis diz que Noé, depois de desembarcar os animais, plantou um vinhedo do qual fez o vinho, bebeu e se embriagou.

Os Hititas, que ocuparam por volta de 2.000 a.C., a região da Anatólia (Turquia), parecem ter sido entusiastas do vinho, julgando-se pela exuberância dos frascos criados para servir e tomar o vinho (cálice e frascos em forma de cabeça de animal feitos em ouro).

Os egípcios não foram os primeiros a fabricar o vinho, mas certamente foram os primeiros a registrar e celebrar os detalhes da vinificação em suas pinturas datadas de 3.000 a 1.000 a.C. Os egípcios descobriram, por acaso, que o suco da uva, depois de um certo período, desenvolvia um certo teor alcoólico transformando-se em vinho.

Na Europa foram os Semitas a difundir o uso do fermento da uva. Os Romanos, alguns séculos mais tarde, chegaram a ser os primeiros mestres da arte da enologia.

Em algum caso era previsto, também, o uso de mel ao vinho, e assim o vinho obtido era considerado bebida de luxo para servir, sobretudo, em festas e banquetes. A indústria vinícola floresceu na Grécia entre o VI e o II século a.C.

O vinho chegou ao Sul da Itália pela Grécia a partir de 800 a.C. No entanto, os Etruscos já viviam ao norte, na região da atual Toscana, e elaboravam o vinho e o comercializavam na Gallia, provavelmente em Borgogna.

Depois do esplendor da época romana, bem poucos passos aconteceram na via do progresso enológico.

A prática agrícola tornou-se, principalmente, tradição dos monges. Exatamente pela atenção dos frades beneditinos, se deve, sobretudo, os famosos vinhedos e a notoriedade do vinho de Champagne.

Fala-se que num dia um monge que vivera em um destes conventos, descobriu, por acaso, que um vinho (um chardonnay), portanto, um produto de suco de uva e que já tinha feito uma fermentação, em determinadas condições fazia uma segunda fermentação desenvolvendo gás e ficando frisante.O nosso monge havia, então, descoberto o Champagne e o nome deste inventor era Dom Perignon, um nome que ainda hoje é sinônimo de grande champagne.

Uma taça contendo cerca de 120ml de vinho tinto contém aproximadamente 80 calorias , em comparação às 75 calorias de vinho branco e às 175 calorias de vinho doce. Embora em pequenas quantidades, muitos vinhos contêm minerais; o vinho tinto, por exemplo, contém traços de ferro.

Benefícios do vinho
Na década de 90, descobriu-se que os franceses apresentavam um menor risco de morte do que os norte-americanos, apesar de ambos os povos terem o mesmo nível de colesterol e, ainda pior, os franceses ingerirem muito mais gordura saturada.

Como pode? Essa questão foi denominada o "paradoxo francês" e deu origem a inúmeros estudos. A cada dia surgem novas pesquisas tentando desvendar os mistérios daquele que foi identificado como o salvador da saúde dos franceses: o vinho.

Ao contrário do que alguns comentários preliminares indicavam, também o branco, e não só o tinto, pode ser responsável por:

· Prevenir de resfriados ao câncer;

· Controlar a hipertensão;

· Reduzir o risco de problemas cardíacos e, nos casos de pessoas já doentes, ajudar a evitar um segundo enfarte;

· Em idosos, diminuir o risco de desenvolver problemas mentais.
É claro: os benefícios se resumem ao consumo moderado de vinho - no máximo 250 ml diários. O abuso do álcool, como se sabe, acarreta inúmeros problemas de saúde.

Os tipos de uva utilizados, o processo de fabricação e a região onde são produzidos estabelecem os diferentes tipos de vinhos. Veja abaixo quais são eles quais as suas características:

Tintos
São produzidos com enorme variedade de uvas, com resultados que variam de acordo com a região e as técnicas de produção empregadas. Podem ir dos mais leves e refrescantes, que devem ser bebidos imediatamente, a vinhos extremamente densos e encorpados.

Os mais leves são os Valpolicella e os Bardolino, na Itália, e o Beaujolais Nouveau, da Bourgogne francesa. Ainda entre os mais leves, porém mais sutis, estão os Bourgogne, Côtes-du-Rhône, a maioria dos Bordeaux (na França), Rioja (Espanha), Chianti (Itália), Dão, Douro e Bairrada (Portugal) e os Cabernet Sauvignon do Chile, Austrália e Nova Zelândia.

Outros são fortes, com grande concentração e cor profunda, e têm longa guarda, como o como os Cabernet Sauvignon da Califórnia (EUA), o Hermitage (francês), os Barolo e Brunello di Montalcino (italianos) e o Vega Sicília (espanhol).

Brancos secos
Feitos com uvas brancas, são jovens e frescos e mais simples - sem profundidade de aromas e sabores. É o caso dos Bordeaux brancos, dos Chablis mais simples, Aligoté e Mâcon (os três da Bourgogne francesa) e dos italianos Frascati, Verdicchio, Orvieto e Soave, entre outros. Podem também ser frutados e aromáticos. Como exemplos, os alemães do Reno e Mosela (Riesling), os franceses da Alsace (uvas Riesling e Gewürztraminer) e os da Nova Zelândia. Há ainda os encorpados e aromáticos: são os Bourgogne brancos - feitos de Chardonnay e maturados em barris de carvalho. Há também os melhores vinhos da Alsace (de Riesling e Gewürztraminer), do vale do Loire (Sancerre, Pouilly) e da Rioja espanhola.

Brancos doces
São os chamados vinhos de sobremesa. O doce característico vem da própria uva, sem a adição de açúcar. O mais famoso é o francês Sauternes, da região de Bordeaux (uvas Sémillon e Sauvignon).

Rosés
Produzidos com uvas tintas. Durante a vinificação, a casca é retirada no meio do processo, de forma que tinja apenas levemente o vinho. São produzidos na França, no vale do Rhône do Loire.

Espumantes
Feitos de uvas brancas ou tintas, na maioria das vezes dão origem a vinho branco ou rosé, com gás. O melhor exemplo é o feito na região de Champagne (na França). No resto do país, são chamados de musseux ou crémant; na Itália, spumante; na Espanha, cava; na Alemanha, sekt.

Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Nutrição com Dra. Rosana Farah e Por Dentro do seu alimento com Dra. Nicole Valente





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