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25/11/2009
Ereção e coração

A disfunção erétil, seja a incapacidade de conseguir uma ereção seja de mantê-la o tempo necessário, pode ser um aviso importante de que existe um problema cardíaco que precisa ser analisado e tratado, antes que ocorra o enfarte anunciado.

Quem avisa é a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Para o público não especializado, o melhor é difundir a idéia de que diante de problemas na cama, o caminho não é apenas sair correndo atrás de Viagra ou Uprina, mas marcar uma consulta com o cardiologista. Para a Sociedade de Cardiologia a correlação é muito clara,a ereção é provocada pelo afluxo de sangue no pênis e a aterosclerose provoca o entupimento paulatino das artérias, dificultando a chegada do sangue no membro, exatamente o que acontece no coração, quando as coronárias entupidas dificultam a chegada do sangue ao órgão, provocando o enfarte.

Nem todo problema sexual é aviso de doença de coração, entretanto. O médico lembra que a disfunção erétil pode ter origem num problema emocional, mas com mais freqüência é decorrência de pressão alta, diabetes, doenças que acabam se refletindo no coração, ou a temida aterosclerose.

Diagnosticado o problema, porém, a solução é simples, pois bastam alguns exames, medidas básicas de prevenção e o enfarte não ocorrerá. Dependendo do caso, Carvalho diz que a solução pode ser a administração de nitrato, uma pastilha sub-lingual ou outra medicação vaso-dilatadora e adoção de hábitos de vida mais saudável. Para ele, o congresso da SBC é uma grande oportunidade para alertar a população de que, longe de ser um problema, uma disfunção erétil pode ser um valioso e talvez único aviso dado pelo organismo de que algo não vai bem no sistema circulatório.

Os benefícios da atividade física para a saúde cardiovascular

A atividade física promove uma série de benefícios à saúde, desde que realizada com moderação e com a devida orientação médica. Os exercícios físicos reduzem os níveis de insulina no sangue e de triglicérides, aumentam o HDL (bom colesterol), melhoram a circulação sanguínea nas pernas, além de ser coadjuvantes no tratamento da insuficiência cardíaca.

“Antes de iniciar a prática de exercício, é importante passar por uma avaliação física completa com exames bioquímicos que verificam a presença de risco cardiovascular. Dependendo do quadro clínico, idade e a existência de agentes desencadeantes para a doença arterial coronariana, o próximo passo é a realização de ecodoppler de estresse ou teste ergométrico”, explica Dr. Paulo Moreira, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Regional Marília.

Não existe limite de idade para iniciar a prática de exercícios regulares, de intensidade leve a moderada. Para calcular a intensidade do exercício aeróbio é necessário o uso de fórmulas ou se nortear pelo teste ergométrico. A associação de programa aeróbio leve-moderado com programa de exercícios resistidos com baixa carga, duas ou três vezes por semana, se mostra mais eficaz no controle de fatores de risco metabólico e não são danosos à saúde cardiovascular.

“O indivíduo deve realizar atividades que sejam prazerosas a ponto de manter a prática regular. A caminhada, por exemplo, é uma atividade aeróbia fácil de seguir, dependendo apenas de roupas adequadas e de um bom tênis, mas outras atividades também são bem-vindas”, comenta o Prof. Dr. Paulo Henrique Waib, responsável pelo Centro de Pesquisas em Hipertensão e Metabolismo da Faculdade de Medicina de Marília.

Adultos jovens que praticam exercícios de alto nível ou até profissional; aqueles partir dos 35 anos, especialmente se não havia prática prévia de atividade, com atenção especial após os 60 anos, fazem parte do grupo que precisa de orientação médica prévia.

Portadores de doença coronariana ou cardíaca ou com suspeita destas patologias devem procurar um cardiologista. Em casos que existe histórico de risco cardiovascular, o indivíduo deve fazer uma avaliação clínica anual, no mínimo. Em casos comprovados, além da avaliação inicial pré-atividade, a cada três ou quatro meses podem ser solicitados exames complementares.

Veja mais sobre o assunto em nossa coluna de Cardiologia e Saúde com Dr. Augusto Uchida





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