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06/03/2009 HPV, proteja-se! O HPV – PapilomaVirus Humano - é uma doença viral infecciosa, também conhecida por crista de galo, verruga genital ou condiloma acuminado. A maioria das infecções por HPV é assintomática. Contudo o a doença pode se manifestar na forma de verrugas, em uma forma denominada subclínica, na qual o vírus é detectado apenas sob técnicas de magnificação e após aplicação de reagentes, como o ácido acético, ou o vírus pode estabelecer uma infecção latente onde não maneiras clínicas ou subclínicas de identifica-lo. Sendo assim, é detectado somente por avaliações moleculares do tecido infectado, onde o DNA viral é encontrado. Não é conhecido o tempo que o vírus pode permanecer em tal estado, podendo variar de semanas a décadas. Os condilomas ou verrugas, dependendo do tamanho e localização anatômica, podem ser dolorosos, friáveis e/ou pruriginosos. Quando presentes no colo uterino, vagina, uretra e ânus, também podem ser sintomáticos. As verrugas intra-anais são predominantes em pacientes que tenham tido coito anal receptivo. Já as perianais podem ocorrer em homens e mulheres que não têm história de penetração anal. “Para se detectar precocemente esta doença, é essencial o exame ginecológico periódico com a coleta da citologia cervico-vaginal (exame de Papanicolaou), e com a realização de exames adicionais, quando necessários, tais como colposcopia, biópsia ou exames de biologia molecular”, completa Prof. Dr. Mauricio Simões Abrão, professor livre-docente da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em São Paulo Ainda de acordo com o Prof. Dr. Mauricio Simões Abrão, para prevenir e para se detectar precocemente o as lesões causadas pelo HPV, devemos usar preservativo, desde o primeiro contato do pênis com a vulva. Mas aquela história que toda HPV se torna cancerígena é pura mentira. “Há mais de 60 subtipos descritos e apenas alguns deles de alto risco de induzir ao câncer genital”, esclarece Dr. Mauricio. Menos freqüentemente o HPV pode estar presente em áreas extragenitais como conjuntiva mucosa nasal oral e laríngea. O tratamento basicamente é a remoção das verrugas sintomáticas, levando a períodos livres de lesões em muitos pacientes. Verrugas genitais freqüentemente são assintomáticas. Nenhuma evidência indica que os tratamentos atualmente disponíveis erradicam ou afetam a história da infecção natural do HPV. A remoção da verruga pode ou não diminuir sua infectividade. Se deixados sem tratamento, os condilomas podem desaparecer permanecer inalterados, ou aumentar em tamanho ou número. Nenhuma evidência indica que o tratamento do condiloma prevenirá o desenvolvimento de câncer cervical, uma das melhores formas de prevenção é o uso da camisinha de látex, masculina ou feminina. Segundo Dra. Nara, a doença deve ser diagnosticada e tratada com absoluta seriedade, uma vez que está associada a 95% dos casos de câncer de colo de útero. Para isso, são necessários exames específicos, que só a biologia molecular pode comprovar, portanto, é obrigatório que o homem procure um urologista e a mulher, um ginecologista. Alerta ainda que o grupo de risco é maior dentre os que têm parceria múltipla ou parceiros infectados e desconhecem tal fato, uma vez que não há sintomas na maioria dos casos; parceiros de mulheres com câncer de colo de útero ou com displasia uterina; portadores de verrugas genitais, mesmo que no passado, homens com fimose e aqueles que dispensam o uso de preservativos em suas relações ou manipulações sexuais. Segundo a especialista, a prevenção é o melhor antídoto contra o HPV, contudo, para que ela aconteça, é necessária a conscientização da população, para a qual ele conta com as autoridades competentes, a imprensa , educadores e os formadores de opinião. Matérias que você vai gostar de ler mais: 1) Entrevista com Prof. Dr Mauricio Simões Abrão 2) Cigarro e HPV |
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