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19/06/2009
Mulher deve fazer musculação?

Já é passado o tempo em que a mulher deixava de freqüentar as salas de musculação por medo de ficar forte, com grande massa muscular e conseqüentemente masculinizada. Hoje, esses preconceitos diminuíram bastante; os equipamentos das salas de musculação não são mais compostos apenas por barras, anilhas e pesos pesados. Os professores musculosos que se limitavam a conhecimentos provenientes de sua própria vivência com o treinamento, já quase não existem mais, e a conscientização dos efeitos desta atividade, por parte dos profissionais qualificados e dos próprios praticantes, está cada vez maior. Assim, a mulher está mais presente nesta área de atividade física e busca entre outras coisas a melhora da condição e aparência física.

Para se obter resultados satisfatórios é necessário que se trabalhe a musculatura e diminua a quantidade de gordura corporal; lembrando que a forma dos músculos é que mostra a beleza do corpo, proporcionando firmeza e contornos suaves. Por isso, não se deve temer ao pequeno aumento de massa muscular e a melhora da tonicidade proveniente do treinamento que é, na verdade, o desejado, porém, o que sofre grandes preconceitos.

Ao passo que nos indivíduos do sexo masculino encontra-se uma quantidade de gordura considerada normal, que vai de 12 a 15%, na mulher este valor chega de 18 a 22%, isto devido a maior quantidade de gordura de reserva (subcutânea) e essencial que inclui a sexo-específica, constituindo primariamente as mamas e região pélvica. Nesse aspecto, podemos notar que existe uma maior cobertura sobre os músculos, dificultando assim, a aparência dos seus formatos e contornos.

As mulheres possuem menos massa muscular total, e como conseqüência uma secção transversa menor. Isso ocasiona uma diferença bastante grande com relação à força absoluta (força total exercida) de um homem, que chega a ser 2/3 maior, em comparação a uma mulher. Porém, se falarmos de força relativa ao peso corporal, essa diferença diminuirá e se tornará nula, ou até superior para os membros inferiores, se compararmos a força em relação ao peso magro (peso corporal - gordura corporal) dos indivíduos, evidenciando que não há diferenças na qualidade musculares nos sexos opostos.

Um dos principais fatores que proporciona o desenvolvimento do volume muscular é um hormônio chamado "testosterona". Na mulher, esse hormônio encontra-se em níveis 10 a 20 vezes menores que nos homens, o que afasta qualquer possibilidade de aumento muscular como nos indivíduos do sexo masculino.

Deve-se ter cuidado ao tirar conclusões quando se vê mulheres (principalmente em revistas) com um alto nível de hipertrofia. Logo vem o pensamento feminino: "Que horror, não quero ficar desse jeito, não vou treinar.". Isto tem afastado as mulheres das salas de musculação e de um treinamento mais vigoroso, pois ela tem um medo terrível de ficar com ombros largos, braços fortes, jeito masculino, etc. Na realidade, os efeitos masculinizantes e de grande aumento de massa muscular são, na sua maioria, reflexos de alterações nos níveis hormonais, conseguidos pela ingestão de compostos químicos que agem nesse sentido e não simplesmente pelo treinamento.

Os músculos de ambos os sexos possuem as mesmas características fisiológicas respondendo as adaptações do treinamento da mesma maneira. Sendo assim, o tipo de treino não deve ser diferenciado para as mulheres, respeitando-se somente as prioridades de exercícios, características individuais e as cargas; quantificadas de forma proporcional. Gostaria de lembrar que existem vários motivos de grande importância para que a mulher pratique exercícios com resistência. Além da melhora estética, que não deve ser objetivo primário, e da melhoria da disposição física geral, os benefícios também são associados à diminuição ou prevenção da obesidade, fraqueza muscular e postura. Na menopausa e terceira idade, auxilia nas perdas de força, na diminuição da massa muscular e óssea e na depressão.

Portanto as mulheres que tinham dúvidas ou algum receio, podem ficar tranqüilas e desde já, procurar alguma sala de musculação com uma boa orientação profissional.

Veja mais sobre o assunto em nossa coluna de Musculação e Fisioterapia com Prof. Amauri Altieri e na coluna de Avaliação e Orientação Física com Profa. Priscilla de F. de Arruda Camargo





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