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12/12/2008
Nas férias, relaxe! Aprenda a evitar o estresse

Apesar de ter tido um bom ano, o brasileiro deve passar as festas de Natal e Reveillon preocupado, chateado ou muito estressado. Poucos são os que estão encarando os reflexos da crise mundial com otimismo. Nesta época em que um grande número de pessoas faz coincidir suas férias com o período de recesso escolar, tem gente que já está sofrendo antecipadamente e deixando de aproveitar os bons momentos que este mês reserva.

“A dificuldade em relaxar é um problema que vem se agravando. Tem gente, inclusive, que utiliza as férias no trabalho ou na faculdade para fazer cursos. Ou seja, não permite que o organismo se revigore”, diz professor Luiz Gonzaga Leite, chefe do departamento de Psicologia do Hospital Santa Paula (SP).

Há quem resolva embarcar em excursões desgastantes. Todos acordam às sete da manhã e passam o dia inteiro em um vaivém frenético. Dormem tarde, para ter pelo menos a sensação de que o dinheiro foi bem empregado. Conclusão: na volta, a pessoa está um farrapo humano, precisando de férias.

“Todo mundo precisa tirar alguns dias de férias para descansar. O ideal é aproveitar da melhor forma possível, planejando como o tempo será empregado. Se a pessoa tiver somente dez dias de descanso, mas utilizá-lo para realmente descansar a cabeça, se divertir, rir e conhecer gente nova, com conversas totalmente diferentes da sua rotina, muito bom, já está valendo a pena”, diz Leite.

De acordo com o psicólogo, o importante é reservar um tempinho para se “desligar” das atribulações que mais causam estresse – e nem pensar em ‘crise’. Para quem não consegue relaxar e começa a sentir que a tensão permanente está afetando sua saúde, o especialista diz que o processo de cura pode se dar de algumas maneiras:

Exercícios físicos – “Ocorre a liberação de endorfina, essencial para o equilíbrio físico e emocional”;
Alimentação adequada – “Pessoas agitadas devem evitar o consumo exagerado de alimentos e bebidas estimulantes (condimentos, álcool e café, por exemplo)”;
Desenvolvimento da espiritualidade – “É importante cuidar do seu ‘lado divino’, ou seja, adotar leituras de textos específicos, momentos de meditação e oração”;
Psicoterapia – “Se as medidas comuns não aliviarem o estresse – que fatalmente se transformará em doença mais adiante – o ideal é que se busque ajuda profissional. Um psicólogo sério, bem recomendado, poderá ajudar a descobrir e corrigir essa programação psíquica que impede a pessoa de estar em paz”.

Veja mais sobre o assunto em nossa coluna de Psicologia Esportiva com Dr. João Ricardo Cozac





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