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10/04/2006 Dietas, para escolher? A grande maioria das dietas que estão na mídia promete emagrecimento rápido, e o que é melhor, sem sofrimento. Umas são receitas de amigas que conseguiram, outras divulgadas na televisão, outras nas revistas de beleza, enfim, você pode escolher numa carta-cardápio. Vêm e vão, ainda mais com a ditadura da magreza exaltando o corpo esguio cada vez mais. Fica difícil não sucumbir pelo menos à tentativa. Porém, a classe de nutricionistas ressalta: não existe dieta da moda que não mexa com a saúde, ou seja, que seja boa, adequada. Com elas não se consegue mudar hábitos alimentares, padrões de comportamento, o resultado é sempre passageiro e os resultados são só em curto prazo. Não adianta fazer uma dieta radical e depois voltar a comer como antes. O que se vai conseguir é recuperar o peso perdido e entrar num efeito sanfona, o que é extremante prejudicial à saúde e a quem têm tendência a engordar, pois o organismo vai se tornando mais resistente ao emagrecimento. Vale ressaltar que, se a dieta for por um período breve e a pessoa não tiver nenhum problema de saúde, é provável que a saúde não vá ter danos, mas, qualquer alteração de colesterol ou diabetes os riscos se potencializam. Felizmente os organismos são diferentes, ou seja, o que é bom para um tipo de pessoa pode não ser bom para outro tipo. Este é um outro risco de uma dieta que se propaga, a generalização. Não se respeita a individualidade, o gosto pessoal, nem muito menos a rotina e a atividade física da pessoa. Um exemplo de uma substituição que dificilmente será seguida eternamente é a dieta do shake ou de algo similar como uma “vitamina”. Aquela que substitui uma refeição por um shake. Isto quer dizer que tem-se que abdicar de almoçar ou jantar para tomar um shake? É óbvio que ninguém vai suportar por um grande período este hábito. Aí cai no erro de não se modificar hábitos e sim adotar uma radicalidade impossível de ser incorporada à vida permanente. Deve-se estimular o equilíbrio de um período, ou seja, exagerou num dia, tenha em mente que no dia seguinte você vai ter que reduzir. A balança calórica (de ingesta e gasto) no período (seja um mês ou um ano) tem que ser negativa se você quiser emagrecer. Dieta de South Beach Foi criada pelo cardiologista norte-americano Arthur Agatston. É dividida em fases. Na primeira, que dura duas semanas, os carboidratos não são permitidos. A gordura sim, mas é recomendado que se coma carnes magras e frango sem pele, com moderação. Pode-se abusar de peixes, como salmão e atum, e dar preferência à gordura monoinsaturada, como a do azeite de oliva, a das castanhas e a dos amendoins. Na segunda fase, acrescenta-se frutas e alguns carboidratos, como pães, cereais, macarrão e arroz, todos com grãos integrais, além de pipoca e batata. É permitido um pouco de chocolate amargo e meio-amargo ou sorvete. O consumo de vinho é liberado, desde que com bom senso. Conclusão: alguns pontos desta dieta são bons, como o estímulo ao consumo de proteínas magras e gorduras boas. Porém, a ausência de fibras interfere no bom funcionamento do organismo. Além disso, os carboidratos são essenciais para garantir a energia do corpo. Dieta do tipo sangüíneo Atribui o metabolismo do corpo ao tipo sanguíneo da pessoa. Portanto, relaciona os tipos de sangue (O, B, A e AB) com os alimentos mais adequados a cada organismo para acelerar o emagrecimento. Conclusão: “as características individuais vão muito além do tipo sanguíneo e é preciso um plano alimentar individual de acordo com as preferências e aceitações pessoais”, explica Carla. Dieta da Lua Acredita na influência da Lua sobre os líquidos corporais, assim como ela influencia as marés. Prega, basicamente, a ingestão de líquidos (suco, chá e caldos de carnes/legumes triturados, além de um litro de água, diariamente), a cada fase da lua. Conclusão: promove a perda de líquidos e de massa muscular, e não a perda de gordura! Ainda provoca carência de proteínas, vitaminas e sais minerais. No dia seguinte, a fome é maior, e come-se ainda mais. Dieta da Sopa Dieta baseada em sopas preparadas com vários legumes e muito líquido, geralmente pobre em calorias e nutrientes, como sais minerais, vitaminas e proteínas, o que aumenta o risco de anemia e desnutrição. Conclusão: a monotonia alimentar deixa a pessoa enjoada, levando ao abandono da dieta. Por ser restrita em calorias, desacelera o metabolismo, dificultando a queima calórica mais tarde. Pelo menos, não desidrata.
Enfim, a “dieta” que combina reeducação alimentar e atividade física, não está na moda, nem promete milagres, mas tem um ponto fundamental: ELA FUNCIONA E PERDURA! Veja mais sobre o assunto em nossa coluna de Por Dentro dos Alimentos com Dra. Nicole Cihlar |
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