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26/05/2008
Alimentos funcionais e ervas terapêuticas

Como chamam os alimentos que têm as propriedades terapêuticas?

Podemos chamá-los de alimentos funcionais.

Alguns exemplos logo abaixo:

1 - Soja: proteína de altíssimo valor biológico que fornece fibras e fitoquímicos importantes na prevenção de doenças, inclusive o câncer. Auxilia no controle dos níveis de colesterol, prevenindo doenças cardiovasculares e é rica em isoflavonas, substâncias que ajudam na prevenção da osteoporose. Outra vantagem: a proteína da soja é mais fácil de digerir do que a de origem animal. Pode ser consumida na forma de leite, queijo (tofu), grãos, molho (shoyu) ou proteína texturizada de soja, conhecida como carne de soja.


2 - Arroz integral: por ser um carboidrato de baixo índice glicêmico, ajuda a manter os níveis de insulina mais estáveis, reduzindo os picos de fome e diminuindo os riscos de diabetes gestacional. É riquíssimo em fibras, vitaminas e minerais.


3 - Abóbora: ótima fonte de betacaroteno, minerais e curcubicina, substância que mantém os hormônios femininos mais equilibrados. O betacaroteno se transforma em vitamina A no organismo, deixando a pele mais bonita e fortalecendo o sistema de defesa. Pode ser consumida à vontade, pois seu valor calórico é baixo e, por ser boa fonte de fibras, oferece grande poder de saciedade. Outro legume rico em fitoquímicos importantes para manter o equilíbrio hormonal é o inhame.


4 - Brócolis: Tem tantas qualidades que é chamado de alimento funcional, recomendado para combater doenças. É um dos campeões em bioflavonóides e outros antioxidantes que impedem as células de crescer de forma desorganizada, prevenindo tumores e o envelhecimento precoce. Também atenua o metabolismo do hormônio estrogênio, diminuindo os sintomas da TPM, como dores nos seios, e prevenindo o câncer de mama.

As folhas verdes em geral têm propriedades semelhantes às do brócolis: contêm altos índices de clorofila, que impede a absorção das substâncias químicas dos alimentos, funcionando como limpadora natural do organismo.


5 - Peixe: excelente fonte de proteínas e é rico em ácidos graxos, importantes para o desenvolvimento e crescimento do bebê. O consumo constante, de duas a três vezes por semana, reduz o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão e inflamações. A sardinha, o salmão, a cavala e o arenque são ricos em ômega 3, um ácido graxo importante para a formação do cérebro do bebê.


6 - Aveia e farelo de aveia: são ricos em proteínas, cálcio, ferro e vitamina E, além de conter fibras, que ajudam no bom funcionamento do intestino (previnem a prisão de ventre), no controle dos níveis de colesterol e da diabetes, na manutenção da pressão arterial mais baixa e no controle do ganho de peso, já que garante saciedade. A grande vantagem do farelo é que, além de contar com as mesmas qualidades nutricionais da aveia, nosso organismo só absorve 15% das suas calorias.


7 – Iogurte: ótima fonte de proteína que contém microorganismos capazes de estimular o sistema imunológico, o que afasta o risco de doenças oportunistas. Além disso, é riquíssimo em nutrientes, como a vitamina B12, os aminoácidos -- imbatíveis na briga contra a anemia -- e o cálcio, mineral que fortalece os seus ossos e os do bebê. O iogurte ajuda a regular a flora intestinal, eliminando microorganismos que causam desarranjos intestinais, combate a prisão de ventre e tem a digestão mais fácil que o leite.


8 - Frutas oleaginosas (castanha do pará, amendoim e amêndoas): são ricas em ácidos graxos, ótimas fontes de proteína vegetal, fibras, vitaminas (E e ácido fólico), minerais (cálcio, ferro, potássio, zinco e selênio), e fitoquímicos como o resveratrol, antioxidante capaz de reduzir os riscos de câncer e doenças cardiovasculares. Auxiliam na perda de peso, pois são ricas em gorduras monoinsaturadas, responsáveis por manter o nível de açúcar no sangue estável e ativar o metabolismo da queima de gorduras, além de serem ótimas moderadoras de apetite.


9 – Cogumelos: todos os tipos comestíveis (champignon, shitake, shimeji ou funghi) têm alto teor de proteína e pouquíssimas calorias. Estudos apontam que o shitake, tão comum nos restaurantes japoneses e hoje nos grandes supermercados, contém uma substância, batizada de lentinan, que aumenta as defesas do organismo e combate o vírus da gripe. Também auxilia na redução do colesterol e no controle da pressão arterial.


Falando em ervas terapêuticas...


Alga Chlorella - excelente repositora de complexo b e ferro. A maioria também é fonte de iodo e melhora o trabalho da tireóide. É vital como desintoxicante hepático. Se mastigada mata bactérias do tubo digestivo. Melhora a evacuação.


Echinácea - melhora muito a imunidade, não pode ser tomada em conjunto com medicação antiretroviral para AIDS, pois diminui a sua ação.


Valeriana - sedativa e calmante. Melhora o sono e diminui o cansaço e o stress da tensão pré menstrual.


Ginseng - altamente estimulante. Melhora a disposição, diminui o cansaço melhora a concentração, a memória e controla a diabetes tipo ii (depois dos 40...), retarda o envelhecimento, pois inibe a formação de radicais livres. É a única erva que comprovadamente age na disfunção erétil (impotência clínica).


Alecrim - fundamental para a digestão. Forma uma camada protetora na parede do estomago evitando gastrites e melhorando e acelerando o processo digestivo. Diminui muito a formação de gases e aumenta a disposição. Deve-se evitar o uso em pessoas com pressão alta.


Gingko Biloba - altamente antioxidante, melhora a circulação em geral e cerebral, aumenta a resistência da parede dos vasos e artérias, diminui vertigens, crises de labirintite e estabiliza a pressão. Diminui a ação de medicamentos para coração, diabetes e circulação. Não deve ser usada por grávidas e hemofílicos. Diabéticos só podem usar com orientação médica.


Carqueja- fantástica para tratar fígado, rins, diabetes, pressão alta e obesidade. É uma erva altamente diurética, lipolítica, desintoxicante e que faz bem para tudo...só o sabor é desagradável...


Depressão e alimentação


Para tratar a depressão precisamos estimular muito o fígado e liberar as toxinas ali depositadas. Para isso usamos: verduras escuras e amargas: escarola, chicória, serralha, agrião, rúcula. Além disso, precisamos consumir diariamente banana e iogurte, de preferência sem corantes. 30 gramas de chocolate meio amargo no meio ou fim de tarde são muito importantes, e podem ser substituídos por três castanhas do Pará. Todas as manhãs bater uma vitamina com leite de soja, uma fruta, um colher de sobremesa de linhaça, 1 colher de sobremesa de farelo de arroz e uma de farelo de aveia.

Não consumir bebidas alcoólicas, frituras, creme de leite e maionese neste período.

Colaborou com esta matéria Dra. Vanderli Marchiori
Fitoterapeuta


Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Nutrição com Dra. Rosana Farah e Por Dentro do seu alimento com Dra. Nicole Valente





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