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03/03/2008 MITOS E VERDADES SOBRE A VITAMINA D Embora não saibamos, ainda, a quantidade ideal de vitamina D a ser tomada para prevenir doenças como câncer, sobretudo de próstata, mama, pulmão e intestino. Sabemos, apenas, que a falta dela predispõe ou acelera o aparecimento de um grande número de situações patológicas. Níveis adequados de vitamina D aumentam a absorção de cálcio pelos ossos colaborando para combater a osteoporose na velhice e o raquitismo na infância. Também podem ter ação antidepressiva, ajudam a fortalecer o sistema imunológico, a liberar insulina, o hormônio regulador das taxas de açúcar no sangue e a sintetiza a renina, hormônio de controle da pressão arterial. Não existem preparados comerciais, no Brasil, que ofereçam para a maioria das pessoas, as quantidades diárias necessárias de vitamina D , pois são baseados em conceitos mais antigos e feitos para evitar superdosagem. É necessária a prescrição, via farmácias de manipulação, de uma formula individualizada. Durante muitos anos a comunidade médica tinha vários conceitos errados sobre vitamina D Primeiro, que seria importante somente para o metabolismo ósseo; depois, que só havia necessidade de suplementação na infância e que nos adultos, o fato de morarmos num país tropical nos protegeria da deficiência desta vitamina. A vitamina D3 é sintetizada na pele após exposição solar. Para sintetizarmos quantidades ideais de vitamina D, bastaria expormos ao sol, durante 30 minutos, metade do corpo, sem roupa ou foto-proteção, com a periodicidade de 3 a 4 vezes por semana. Atualmente, isso não acontece com freqüência. Também podemos ingerir vitamina D através do salmão, da sardinha e da carne e gordura de alguns animais, mas em quantidades insuficientes sem a exposição solar. Ou seja, não é possível termos níveis ideais só com alimentação adequada. Hoje sabemos que a vitamina D tem importância na prevenção e no tratamento de 17 tipos diferentes de câncer, principalmente de mama, cólon e próstata, assim como da hipertensão arterial , doenças auto-imunes, diabetes, osteoporose, depressão, doença de Parkinson, fraqueza muscular, dor crônica, autismo e doença periodontal. Pesquisa feita pelo Dr.Cedric F. Garland, especialista de prevenção de câncer do Moores Cancer Center , da University of California, San Diego (UCSD) estima que seriam prevenidos 250.000 casos de câncer de cólon e 350.000 casos de câncer de mama em todo mundo com ingestão ou produção adequada de vitamina D. Isto não quer dizer que se tivéssemos ingestão adequada de vitamina D não teríamos estas doenças , nem que seriam tratadas só com a suplementação adequada, mas sim que há relação entre elas e baixos níveis de vitamina D. A vitamina D pode ser dosada na forma de 25OH D3, que é o subtipo que informa sobre os estoques corporais. E só com suplementação adequada e individualizada poderemos chegar aos níveis ideais. A superdosagem é tóxica. Vale informar que os níveis de referência populacionais, que os laboratórios mostram até hoje, não são considerados saudáveis nem desejáveis. Saudável é ter, no mínimo 40 ng/ml na dosagem sanguínea, podendo ser necessário atingirmos níveis maiores em determinadas patologias ou situações. Que tal dosar seu nível de vitamina D? Já se sabe que a vitamina D é fundamental para ajudar na absorção do cálcio no organismo, contribuindo para a construção de ossos fortes. Porém, poucos se lembram de seu poderoso papel para garantir a saúde do coração. O cardiologista Dr. João Vicente, do Hospital e Maternidade São Luiz, destaca que “é essencial dosar a vitamina D por meio de exame de sangue uma vez que baixos níveis desse nutriente podem causar sérias complicações, como insuficiência cardíaca, infarto, arritmia e diabetes”. Segundo o especialista, quando há deficiência de vitamina D, fica mais simples a formação de placas de colesterol, facilitando o início da insuficiência coronária, sinônimo de entupimento das artérias do coração. Ela também interfere no metabolismo da insulina, aumentando a glicose no sangue e consequentemente levando à diabetes. Diante disso, especialistas vêm recomendando o uso dessa vitamina para o controle da pressão arterial e do nível de glicose no sangue. A vitamina D está presente na pele de todo o corpo humano, mas somente é ativada com os raios ultravioletas. Isso, porém, só acontece quando 30% da superfície de nossa área corpórea é exposta. “Atum, sardinha, manteiga, fígado de boi, gema de ovo, leite integral, cogumelo, e salmão são alguns dos alimentos ricos em vitamina D, mas não são suficientes por si só. O ideal é que qualquer pessoa tome sol de dez a quinze minutos por dia. Se isso for inviável, suplementos vitamínicos podem ser uma opção”, explica o cardiologista. No entanto, vale lembrar que a suplementação com vitamina D exige acompanhamento médico, já que níveis muito altos do mineral, mesmo que raros, podem acarretar em lesões nos rins. Independente do sexo e da idade, a taxa ideal é de 30 nanogramas por ml de sangue. Abaixo desse valor, além das doenças do coração, a deficiência da vitamina pode estar associada a uma série de outras doenças, entre elas Alzheimer, doenças renais e diversos tipos de câncer. Saiba mais sobre ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO, nas colunas abaixo: Alimentos sem Segredos com Rosamaria Da Ré Nutrição com Dra. Rosana Farah Por Dentro dos Alimentos com Dra. Nicole Valente Nutrição e Pediatria com Dr. Mauro Fisberg Endocrinologia e Saúde com Dr. Filippo Pedrinola Fitoterapia com Dra. Vanderli Marchiori |
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