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17/02/2015
A importância dos minerais na dieta

Assim como as vitaminas, os minerais são substâncias que - apesar de inorgânicas em sua constituição, em oposição ao caráter orgânico das vitaminas - participam das ações de várias enzimas em nosso metabolismo. “Os problemas metabólicos podem ser uma das causas do excesso de peso. Isso significa que, independentemente de você se exercitar e ter uma alimentação saudável, quando faltam determinados minerais no seu organismo, o seu metabolismo fica mais lento e você não emagrece. Para favorecer a perda de peso, a presença dos minerais na dieta é imprescindível”, afirma o geriatra Eduardo Gomes, diretor da rede de Clínicas Anna Aslan.

Os minerais que mais favorecem o equilíbrio metabólico são o cromo, o selênio, o magnésio, o potássio, o zinco e o vanádio. Eles também participam da digestão dos carboidratos, das proteínas e das gorduras. “Sem eles, a insulina também não consegue agir direito, o que complica o transporte do açúcar para dentro das células. Ou seja, o açúcar que sobra circulando no organismo é transformado em gordura e armazenado, formando culotes e pneuzinhos”, explica o médico.

Outro inimigo do emagrecimento saudável são os metais tóxicos. Quando transitam pelo organismo além da dose suportável, eles também contribuem para somar pontos na balança. O chumbo, por exemplo, deixa o metabolismo lento e pode causar depressão.

Minerais na dieta
“Apenas a presença de minerais na dieta não garante o emagrecimento. Sozinhos, eles não emagrecem ninguém. A perda e a manutenção do peso dependem de uma série de fatores, como mudar os hábitos alimentares, moderar nas porções e fazer exercícios”, destaca Eduardo Gomes. Os minerais são como coadjuvantes de uma dieta equilibrada, pois em excesso, podem até fazer mal.

“O melhor caminho para contar com cardápios adequados, que contemplem as necessidades de minerais do seu organismo é contar com orientação nutricional apropriada, pois as fontes destas substâncias são mais restritas que as das vitaminas”, informa o geriatra Eduardo Gomes.
Segundo o médico, o excesso de comida industrializada, o estresse e a poluição podem prejudicar o fornecimento e a absorção dos minerais pelo organismo. “É por isso que para alguns pacientes é necessário fazer a suplementação de minerais, sob supervisão médica, pois qualquer nutriente ingerido acima das necessidades recomendadas se torna um medicamento”, afirma.

Doses altas de um determinado mineral podem ser tóxicas ao organismo, causando vários efeitos colaterais, como náuseas, tonturas e dores abdominais. “Após a realização de um hemograma, se a deficiência mineral constatada for grave, difícil de ser corrigida apenas com mudanças na alimentação, os suplementos são prescritos”, explica Eduardo Gomes.

Fontes de minerais

1)Potássio: é um mineral essencial em muitas funções do organismo. Participa da síntese da proteína. Sua carência pode comprometer a adequada condução dos impulsos nervosos, prejudicar a eficiência das contrações musculares, provocar arritmias cardíacas e a retenção de líquidos. O uso de diuréticos pode ocasionar perda de potássio. O potássio é um dos minerais mais facilmente encontrados nos alimentos.

2)Zinco: tem papel regulador na ação da insulina, evitando o acúmulo de gordura abdominal. Também ajuda a manter o equilíbrio na produção dos hormônios da tireóide e contribui para a digestão das gorduras. O zinco é ainda capaz de melhorar o paladar, reduzindo o consumo de alimentos muito doces ou salgados.

3)Vanádio: mineral que auxilia na digestão da gordura, na absorção do cálcio e no metabolismo da insulina. A carência causa um desequilíbrio nos níveis de açúcar no sangue, aumentando a produção de insulina e os estoques de gordura. Ansiedade e depressão tendem a diminuir a concentração de vanádio no organismo.

4)Selênio: este mineral é importante na ação da enzima conversora de T4 (tetraiodotironina) em T3 (triiodotironina), hormônios da tireóide onde o T3 é a forma mais ativa; e, que regulam o ganho e a perda de peso. Constitui-se no principal mineral com característica anti-oxidante, combatendo os processos de envelhecimento. O selênio ainda melhora o funcionamento das papilas gustativas, aguçando o paladar.

5)Magnésio: atua no metabolismo dos carboidratos, das proteínas e das gorduras, além de ser fundamental na conversão de um aminoácido, o triptofano, em serotonina, evitando ataques a beliscos. O consumo excessivo de açúcar branco tende a reduzir os níveis de magnésio no sangue.

6)Cromo: participa da molécula de GTF - fator de tolerância a glicose - fundamental para o bom funcionamento da insulina sendo, portanto, vital para a boa absorção da glicose pelas células. Importante para o metabolismo da gordura, evitando estoques na região do abdômen. Esse mineral estimula o organismo a produzir uma quantidade maior de serotonina. Gravidez, estresse e o consumo excessivo de açúcar refinado diminuem os níveis desse mineral no organismo.





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