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24/09/2013 Os riscos dos alimentos industrializados! No ritmo de vida acelerado em que se vive atualmente, opta-se pela praticidade com a qual o alimento é preparado na hora das refeições em detrimento aos benefícios que ele trará à saúde. “O alimento industrializado é prático, mas é preciso salientar que ao optarmos por eles abrimos mão da qualidade nutritiva do alimento”, diz Mohamad Barakat, médico e nutrólogo. Os alimentos semiprontos, por exemplo, costumam ser ricos em gordura saturada, que eleva os níveis de colesterol ruim e as chances de desenvolver doenças cardiovasculares. Além disso, ainda são alimentos ricos em sódio que, em excesso, causa o aumento da pressão arterial. “Não que seja terminantemente proibido ingerir alimentos industrializados, mas é preciso frisar que, sempre que possível, seja dada a preferência aos alimentos naturais. Afinal, alimentos industrializados costumam conter grande quantidade de sal, gordura e açúcares que, em abuso, são prejudiciais à saúde”, complementa Barakat. Ainda, certos alimentos industrializados têm a adição de diversos produtos químicos que podem fazer mal ao organismo. “Os conservantes em alguns produtos, por exemplo, podem ser nitratos e nitritos, substâncias consideradas carcinogênicas. Há também conservantes e corantes que podem causar distúrbios metabólicos e digestivos, além de alergias”, aponta Barakat. Embutidos Os embutidos são fontes de gordura, principalmente saturada, responsável pelo maior acúmulo do colesterol no organismo. “Quase todos os embutidos tradicionais têm o dobro de gordura das carnes in natura e ainda são recheados de aditivos e conservantes. Os produtos à base de aves possuem menores teores de gordura saturada e colesterol, porém todos os embutidos possuem em suas fórmulas grande quantidade de sal, o que pode ser um risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial”, avalia Barakat. Para uma alimentação saudável, a melhor opção é sempre a ingestão de carne in natura. “Se for consumir pratos à base de produtos embutidos ou similares, que a frequência não ultrapasse uma vez por semana. Idosos com colesterol alto, hipertensos, diabéticos ou cardíacos precisam ficar atentos ao consumo de produtos embutidos em suas dietas, sendo que o melhor é mesmo evitá-los”, ressalta Barakat. Por mais que sejam práticos para os lanches rotineiros, os embutidos podem trazer graves consequências futuras, causadas por uma alimentação desequilibrada, rica em sal, colesterol, gorduras saturadas e conservantes, que em nosso organismo são convertidos em substâncias potencialmente cancerígenas, além de serem pobres em fibras, vitaminas e sais minerais. Confira alguns aditivos e seus efeitos colaterais: - Conservadores (ácido benzoico, nitratos, nitrito): alergia, distúrbios gastrointestinais, dermatite, aumento de mutações genéticas, hipersensibilidade, câncer gástrico e do esôfago. - Corantes: reações alérgicas, convulsões e câncer. - Espessantes: irritação da mucosa intestinal e ação laxante. - Estabilizantes: cálculos renais e distúrbios gastrointestinais. - Umectantes: distúrbios gastrointestinais e da circulação pulmonar. - Acidulantes (ácido acético): cirrose hepática, descalcificação dos dentes e dos ossos. - Flavorizantes: câncer e alergias. Para um cardápio mais saudável, siga estas DICAS Não só o que comemos, mas a forma como comemos também é importante. “Devemos fazer 6 refeições diárias, comer pequenos volumes em cada uma delas, mastigando bem os alimentos” afirma Flávia Morais, coordenadora da área de nutrição da rede Mundo Verde. Para uma alimentação saudável a base deve ser: cereais integrais, associados a frutas, verduras e legumes, de preferência orgânicos. A combinação fornece grande quantidade de vitaminas e minerais antioxidantes, além de fibras. Os óleo vegetais também devem ter destaque no cardápio. Óleos vegetais, como azeite, óleo de linhaça, de gergelim e de semente de abóbora, são fontes de gorduras benéficas a saúde do coração e, por isso, devem ser consumidos diariamente. “Esses óleos são excelentes opções, tanto para substituir a manteiga nos pães integrais quanto como temperos de saladas no almoço e jantar. Algumas folhas de manjericão dão sabor especiais aos óleos”, diz Flávia. Para os lanches entre as refeições, as opções são mix oleaginosas, como castanha do Brasil, nozes, avelãs e macadamias, com frutas secas, como passas ou damascos. Pequenas porções da mistura ajudam a sanar a fome do meio da tarde. Além disso, frutas secas, como as tâmaras, por exemplo, podem ser alternativas ao açúcar. “Na hora de preparar um suco ou shake, bata uma tâmara junto para adoçar a bebida de forma natural”, completa a nutricionista. Manter o corpo sempre hidratado, evitar alimentos refinados, industrializados, cheios de conservantes, corantes e gorduras trans, diminuir o consumo de sal, frituras, gorduras animais e álcool, também são exemplos de bons hábitos alimentares que aumentam a qualidade de vida e bem-estar. Saiba mais sobre ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO, nas colunas abaixo: Alimentos sem Segredos com Rosamaria Da Ré Nutrição com Dra. Rosana Farah Por Dentro dos Alimentos com Dra. Nicole Valente Nutrição e Pediatria com Dr. Mauro Fisberg Endocrinologia e Saúde com Dr. Filippo Pedrinola Fitoterapia com Dra. Vanderli Marchiori |
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