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19/09/2013
Trabalhar os músculos? Para a vida toda!



Entre todos os componentes da aptidão física relacionada à saúde, podemos destacar a força e a potência muscular, de suma importância para qualidade de vida, prescrição de exercícios para pessoas sadias e naquelas que apresentam necessidades específicas.

São frequentes nas literaturas científicas estudos sobre o treinamento de força e potência. Antes da década de 80 era priorizado na atividade física o componente aeróbio como aptidão física, a partir desta década o treinamento de força começou a despontar e ser valorizado com maior ênfase, sendo sua prática recomendada pelo Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College). Hoje os programas que visam seu desenvolvimento cresceram em popularidade, crescimento este que sua presença tornou-se necessária em centros de saúde, clubes e academias.

Treinamento de força, treinamento com pesos, treinamento contra resistência, são sinônimos de formas mais conhecidas de exercícios para ganho de massa muscular ou melhor de hipertrofia. Atualmente surge um novo conceito denominado treinamento para fortalecimento muscular. Com esses treinamentos podemos melhorar o condicionamento físico de atletas bem como melhorar também a forma física de não-atletas. As nomenclaturas existentes descrevem um tipo de exercício em que os músculos se movam ou tentam se mover contra uma resistência específica, normalmente representada por algum tipo de estruturas (aparelho, equipamento, halter, etc.) através de implementos variados.

Todos nós precisamos de atividade física para que o nosso organismo funcione da melhor maneira e como uma das formas de prevenção das doenças crônicas que são fatores de risco para doença cardiovascular: diabetes, hipertensão, colesterol alto e obesidade. “Por outro lado, cada vez mais prevalentes, essas e outras doenças crônicas podem afastar as pessoas dos esportes e das atividades habituais de academia, mas não são impeditivas da prática de exercícios adaptados como a musculação adequada às condições de saúde” explica Dr. José Maria Santarem, autor, médico fisiatra, reumatologista, doutor em medicina pela USP e uma das maiores autoridades em musculação no Brasil.

O especialista conta que a musculação pode ser utilizada por pessoas muito debilitadas porque pode ser mais suave do que caminhar, para aqueles que tem dores nas articulações ou falta de ar. “Essas pessoas geralmente conseguem praticar musculação confortavelmente, já que é um exercício controlado em todos os seus aspectos: peso, frequência, intensidade e outros. Muitas delas, com a melhora da aptidão física conseguida pela musculação, conseguem posteriormente praticar exercícios aeróbicos” acrescenta Santarem.

A diminuição da capacidade muscular aumenta o risco de lesões e está associado ao envelhecimento, sendo um fator de preocupação para a população idosa devido ao aumento do risco de quedas e fraturas. A prevenção de quedas nos Estados Unidos da América têm se tornado uma constante preocupação, sendo assim muitos estudos têm sido realizados nos últimos anos na área de treinamento de força, visando demonstrar que o fortalecimento muscular aumenta o equilíbrio e diminui o risco de quedas e fraturas.

Outros estudos, na área cardiovascular têm apresentado benefícios do treinamento de força, o que contribuiu para tornar sua prática popular para pacientes de programas de reabilitação cardiopulmonar.
Estudos em relação a indivíduos com hipogonadismo e soropositivos, indicam o treinamento de força associado à terapia de testosterona, e têm apresentado bons resultados.

Os benefícios atribuídos ao treinamento de fortalecimento muscular dependem de uma série de variáveis, incluindo intensidade, duração, e volume de exercícios necessários para alcançar os objetivos individuais. A prescrição de exercícios possui uma trajetória histórica em seu contexto, iniciando-se na década de 50, visando reabilitação e performance desportiva, e na década de 60 quando iniciou-se de modo mais objetivo a aplicação em adultos saudáveis. Após a II Grande Guerra Mundial inicia-se um processo de prescrição de treinamento com pesos para veteranos de guerra, objetivando reabilitação e aumento da massa muscular, sendo incorporado o treinamento progressivo com cargas intensas e poucas repetições. Para aumento da capacidade de resistência priorizaram-se número alto de repetições com cargas relativamente baixas. Os resultados foram benéficos de acordo com seus objetivos sendo, portanto, reconhecido pela comunidade médica.

A musculação pode ser ainda fundamental para prevenir a osteoporose no futuro. Mas, é importante saber que não existe "poupança de osso", ou seja, Prof. Dr. Julio Serrão, Livre docente e Coordenador do Laboratório de Biomecânica da Escola de Educação Física e Esporte da USP, explica que "o exercício e a musculação devem ser feitos a vida toda, serem incorporados na rotina de vida." A densidade mineral óssea aumenta na adolescência e se mantém até a terceira década. Há uma tendência de recomendar a musculação para adolescentes e reduzir a osteoporose na meia idade, mas o princípio básico é, deve-se fazer exercícios a vida toda!





Veja mais sobre SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA em nossas colunas de:

1) Cardiologia do Esporte com Dr. Nabil Ghorayeb

2) Em forma com Pilates com Profa. Danielle Rotondo

3) Dicas de Atividade Física, com José Carlos Altieri

4) Corrida, com Emerson Vilela

5) Qualidade de Vida, com Profa. Priscilla de Arruda Camargo

6) Cuide da Saúde com Exercícios, com Prof. Dr. Marco Uchida

7) Ortopedia e Saúde com Dr. Roberto Ranzini

8) Saúde Feminina com Prof. Dr. Mauricio Simões Abrão

9) Neurologia e Saúde com Prof. Dr. Paulo Caramelli

10) A Gestante na Sua Melhor Forma, com Profa. Ms. Gizele Monteiro

11) Atividade Física e Musculação com Prof. Amauri Altieri

12) Aparelho Digestivo e Saúde com Dr. Sidney Klajner





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