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11/09/2013
Alongar ou aquecer: Qual é a maneira correta de iniciar a atividade física?

Muitas vezes, achamos que indo à academia e/ou clube diariamente, levantando pesos e mais pesos estão nos ajudando. Na verdade estão, mas se forem realizados da forma correta e orientada! Erros comuns em aparelhos de academias tornam a musculação ineficaz e, ainda por cima, podem provocar lesões sérias capazes de comprometer futuras atividades físicas



Musculação não é exercício para praticantes afoitos. Basta um leve descuido ao usar os aparelhos que o caminho para as lesões está aberto. E isso ocorre com uma frequência maior do que a gente imagina.

Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo com 247 alunos mostrou que 23,7% deles apresentaram problemas de coluna, 21,1% sofreram dores nos ombros e 13,9% machucaram os punhos. Motivos: sobrecarga nessas regiões e falta de alongamento.


Quem pratica musculação com certeza já reparou que enquanto algumas pessoas sempre alongam antes de começar os exercícios, outras não têm esse costume. Mas, afinal, o que é o certo a fazer?

Um estudo publicado este ano no periódico oficial do American College of Sports Medicine, concluiu que segurar até 45 segundos braços, pernas, pescoço ou costas em alongamento não prejudica o rendimento na corrida. Mas se o atleta passar disso, irá interferir na força, potência e velocidade do treino. Além disso, o estudo concluiu que fazer alongamento dinâmico - com elevações de joelho, agachamentos e rotação de braços e tronco - é sempre positivo, porque aumenta a mobilidade das articulações e a amplitude do movimento. “O alongamento dinâmico é uma forma de aquecimento por isso o benefício, quando o corpo já está aquecido, ele torna-se mais flexível e elástico”, explica o fisiologista Diego Leite de Barros, do Hospital do Coração.

Segundo o fisiologista substituir o aquecimento pelo alongamento é um grande erro na prática do esporte. “Forçar a musculatura sem um trabalho preparatório aumenta a incidência de lesões musculares. Com o aquecimento elevamos a temperatura corporal e lubrificamos as articulações o que deixa o corpo preparado para a atividade”, explica.

Para entender a diferença entre os dois tipos de exercícios, o conceito de aquecimento é a repetição de exercícios para aumentar a circulação sanguínea, lubrificar as articulações, aumentar a temperatura corporal, melhorar o desempenho e prevenir lesões, entre outras. E o alongamento é um movimento lento que busca a elasticidade máxima do músculo dentro do limite do corpo. “Uma corrida leve é um aquecimento, assim como realizar movimentação articular sem carga. Mas tentar alcançar o pé com as mãos flexionando a coluna para frente é um alongamento, esticar todo o corpo para cima e ficar na ponta do pé também”, acrescenta.

O fisiologista explica que o alongamento estático clássico não tem muito sentido antes da corrida. “O alongamento antes não representa uma preparação específica para a atividade, já um programa de aquecimento adequado tem maior capacidade de diminuir lesões, por aumentar o fluxo sanguíneo nos músculos, lubrificar as articulações, despertar a coordenação e a resposta rápida do sistema músculoesquelético, imitando o trabalho que os músculos realizarão durante a corrida”.

O aquecimento é fundamental para evitar lesões e deixar a musculatura e articulações preparadas para o exercício. “Muita gente opta pelos alongamentos como aquecimento, mas é possível aquecer de outras maneiras”, os corredores, por exemplo, podem começar a atividade com um trote de 10 minutos para depois iniciar a corrida. “Já quem faz musculação pode até aquecer no próprio aparelho. Basta colocar uma carga mais leve e fazer uma série de 20 repetições. O músculo fica aquecido e aumenta até a amplitude articular”, pondera o fisiologista.

O fisiologista destaca também a importância do “desaquecimento” na atividade física. “Se a pessoa está correndo na esteira é preciso desaquecer, ou seja, diminuir gradativamente a velocidade, reduzindo a frequência cardíaca até voltar a calma. O organismo estava suportando uma carga e quando ela diminui abruptamente pode gerar mal estar ou até uma lesão”, explica.





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