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24/05/2013
5 Mitos da Alimentação da Gestante

Nutrólogo tira as dúvidas dos mitos mais comuns na alimentação de quem está grávida!


Ao anunciar a gravidez, é comum receber os mais variados conselhos. Todos querem auxiliar com dicas, tanto a família como os amigos e conhecidos. Ditos populares como “na gravidez você come por dois” e “comer canjica ajuda na amamentação” são alguns deles. Para não cair em armadilhas ou ficar confusa, a futura mamãe precisa saber diferenciar os mitos da realidade.

É consenso entre os especialistas que a alimentação balanceada e rica em nutrientes durante a gestação contribui fortemente para a boa formação do bebê e também para a saúde e manutenção do peso da gestante. As boas escolhas alimentares ajudam a combater a fadiga, as náuseas – mais comuns no primeiro trimestre – e a azia, mais frequente no terceiro trimestre da gravidez. O ginecologista obstetra costuma prescrever suplementos caso a caso. A suplementação de ácido fólico, inclusive antes de engravidar, é unanimidade entre os médicos, sendo prescrita para evitar má-formação fetal.

De acordo com o nutrólogo consultor da Netfarma Dr.Mohamad Barakat na gestação é necessário consumir, diariamente, os mais variados alimentos, de forma a balancear carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais, entre outros nutrientes essenciais para o organismo do bebê e da mamãe. Na realidade, 100% da alimentação do bebê é fornecido pela ingestão materna. “É fundamental que a gestante tenha um especial cuidado na escolha dos alimentos. Ela deve evitar pratos gordurosos e condimentados, bebidas alcoólicas e refrigerantes e apostar nas frutas e legumes crus e bem higienizados, nas carnes brancas e magras, nas massas com molhos leves como o de tomate, na boa ingestão de água, nos grãos e laticínios desnatados”, afirma o especialista. Porém, ela não deve procurar emagrecer. “A gravidez não é o momento para isso. O ganho de peso deve ser gradual, de em média 11kg a 13 kg no total”, ele afirma.

Confira cinco MITOS sobre a alimentação na gravidez listados pelo Dr. Mohamad Barakat:

1 – Na gravidez a mulher pode comer por dois – É comum que ocorra um aumento de apetite na gravidez. Segundo o nutrólogo, isso ocorre por conta da ação do hormônio progesterona, mas isso não significa que a mulher deve dobrar sua alimentação. “A quantidade de nutrientes de que o bebê necessita na gestação não é a mesma da mãe. Consumir cerca de 300 a 500 calorias a mais, por dia, já o suficiente”, diz. Comer demais e ganhar peso de forma desenfreada é perigoso para a saúde da mamãe e do bebê e pode desencadear problemas como diabetes gestacional e hipertensão.

2 - “Desejos” por alimentos podem fazer o bebê nascer com uma marca parecida com o formato do alimento – Esse é um mito absurdo que ainda se ouve por aí. Os desejos por determinados alimentos têm origem nas necessidades do organismo, como o déficit de vitaminas e nutrientes. “Não há nenhuma relação estabelecida pela ciência entre desejos por determinados alimentos e marcas físicas nos recém-nascidos. O que pode haver, por exemplo, é a gestante sentir um desejo acentuado por alimentos com gordura, por estar com deficiência no consumo ou no aproveitamento orgânico da gordura que consome”, explica o Dr. Barakat.

3 – Gestantes não devem consumir adoçantes – Adoçantes como o aspartame, frutose, sucralose e stevia são permitidos durante a gestação, mas com moderação. “Eles são mais recomendados para mulheres diabéticas ou que corram risco de desenvolver diabetes durante a gestação”, diz o nutrólogo.

4 - Gestantes não podem beber chás – “De uma forma geral, os chás não são proibidos para gestantes, mas é preciso se atentar às versões contraindicadas”, alerta o Dr. Barakat. Entre os chás contraindicados para gestantes estão o de canela, que pode provocar constrição sanguínea e contração dos músculos do útero, e ervas que contêm altas doses de cafeína ou que aceleram o metabolismo, como os chás mate, preto, verde e branco. Segundo o nutrólogo, as gestantes podem optar pelos chás tradicionais, como os de erva-doce e camomila, pois contêm propriedades calmantes e que podem aliviar dores leves. “Ainda assim é importante que a gestante consulte seu obstetra para avaliar a segurança de determinadas plantas ou ervas”, ressalta o especialista.

5 – Comer canjica ajuda na amamentação – O aumento ou diminuição da produção de leite não possui relação com a ingestão de determinados alimentos. “O que aumenta ou diminuí o fluxo de leite materno é a sucção regular do bebê, ou seja, quanto mais amamentar, mais leite será produzido”, explica o Dr. Barakat.




Veja mais sobre o assunto Alimentação Saudável em:

1) Nutrição e Saúde com Dra. Rosana Farah

2) Por Dentro do Seu Alimento com Dra.Nicole Valente

3) Fitoterapia com Vanderli Marchiori

4) Receitas Saudáveis





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