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21/10/2012 O que é hiperidrose? HIPERIDROSE: CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTOS O suor excessivo gera um transtorno na vida de 176 milhões de pessoas segundo a Sociedade Internacional de Hiperidrose (IHS). Esse incômodo pode interferir na qualidade de vida e ocasionar um distanciamento social por causa do constrangimento acarretado pela hiperidrose. Uma pessoa portadora da doença soa quatro ou cinco vezes a mais do que o necessário para manter a temperatura do corpo. De acordo com a dermatologista Miriam Sabino de Oliveira (CRM-SP-107351), a hiperidrose pode aparecer na infância, adolescência ou na idade adulta. “A transpiração excessiva é provocada devido a hiperatividade das glândulas sudoríparas. Esta alteração não é considerada uma doença grave, é apenas uma situação desconfortável que causa um constrangimento social. As áreas mais atingidas são as axilas, palmas das mãos, plantas dos pés, região inguinal e perineal”, explica a dermatologista. A hiperidrose pode ser primária ou secundária, pode aparecer também por causa de outras doenças, entre elas hipertireoidismo, diabetes, obesidade e alterações hormonais. “O aumento da temperatura ambiente, prática de exercícios físicos, reações emocionais e psicológicas podem explicar o aumento do suor excessivo. Quando o paciente é portador da hiperidrose primária a causa pode ser genética ou está ligada ao estresse”, destaca a médica Miriam Sabino de Oliveira. Normalmente, a transpiração excessiva inicia na infância ou no começo da adolescência, o que pode até prejudicar o rendimento no aprendizado escolar. “As crianças portadoras de hiperidrose podem ter sérios problemas na escola, pois o suor das mãos embebe o papel, impedindo a escrita”, ressalta a dermatologista. Vivendo com a Hiperidrose O suor excessivo é uma condição desagradável, que prejudica a rotina do dia-a-dia, interfere no trabalho e lazer. Atividades diárias como escrever, apertar a mão de outra pessoa, segurar papéis, e outras atitudes simples podem ser tornar uma tarefa difícil para quem tem hiperidrose. “A maioria das reclamações de quem tem hiperidrose é que não há a necessidade de algum estímulo externo que faça com que a pessoa sue mais. A qualquer hora a transpiração pode ocorrer, colocando a pessoa em situações constrangedoras”, esclarece a dermatologista Miriam Sabino de Oliveira. Tratamento O paciente podem experimentar dois métodos de tratamento: clínico ou cirúrgico. O medicamento via oral e de uso tópico são indicados para os casos mais leves. Dependendo do quadro da hiperidrose pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para a retirada das glândulas sudoríparas das axilas. “Entre as diversas opções para cessar o suor, a toxina botulínica está sendo uma excelente escolha terapêutica para tratar a hiperidrose. Sua aplicação interrompe a secreção sudoral por um período de 6 a 8 meses. Em alguns pacientes, o suor fica comprometido por até 12 meses”, orienta a médica Miriam Sabino de Oliveira. Faz parte dos tratamentos também disponíveis a simpatectomia torácica, que é realizada por cirurgião torácico e interrompe os estímulos das cadeias ganglionares interrompendo o suor em determinadas regiões como mãos axilas, porém pode haver suor compensatório em outras áreas. Driblando a transpiração excessiva A dermatologista Miriam Sabino de Oliveira receitou algumas dicas para quem sofre desse problema. Cuidados simples como manter uma alimentação equilibrada, controlar a ansiedade e o stress podem ajudar a amenizar o suor: - Evite o consumo exagerado de café, álcool ou alimentos muitos fortes como o pimentão. Essas substâncias podem favorecer a hiperidrose. -Relaxe. Procure não se estressar ou ficar muito nervoso. Esse estado de hiperatividade induz a transpiração. - Pegue leve, use roupas soltas e arejadas. - Manter uma alimentação equilibrada e praticar esportes regularmente ajuda a diminuir a hiperidrose. -O escalda-pés e lavar os pés variando a temperatura para quente e fria pode contornar o problema de suor nos pés. Serviço: http://miriamsabino.blogspot.com.br/ |
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