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18/03/2012 Três dicas para ter uma água de melhor qualidade em casa  Chegamos ao século XXI, e uma certeza, impõe-se a todos nós: o uso racional da água é indispensável à vida. A água está se tornando escassa em muitas regiões e será necessário reduzir drasticamente o seu consumo, ou populações inteiras, que já sofrem escassez, passarão a conviver com situações dramáticas.A pressão do homem sobre a terra é nítida em dois aspectos fundamentais: o próprio crescimento da raça humana e a exploração econômica dos recursos naturais. A medida que a população esta aumentando, novos desafios vão surgindo para garantir a nossa sobrevivência. Com isto o homem muda a geografia da terra, das encostas e dos cursos d’água, aumentando a vulnerabilidade do próprio homem aos eventos extremos da natureza como inundações, secas, deslizamentos de terra, entre outros fenômenos. Neste dia 22 de março, reconhecido como o Dia Mundial da Água, faz-se necessário refletir sobre a produção, preservação, proteção e consumo racional deste precioso líquido, afirma Vininha F. Carvalho, presidente da Fundação Animal Livre. Segundo esta ambientalista: - " pouco valor terá casas, terrenos áridos, edifícios, veículos, barcos, se não houver o alimento água, o sustentáculo de tudo". O processo de uso da água Depois de passar horas dentro de uma estação de tratamento (o que inclui as fases de decantação da sujeira, filtragem e adição de cloro e flúor, entre outras etapas), a água sai de lá potável e poderia ser consumida direto da torneira, não fossem as variantes que podem ocorrer no caminho até a casa do consumidor. É que a rede de distribuição por onde passa a água tratada pode sofrer quebra e infiltração; se a época for de excesso de chuvas, a água que chega túrbida às estações de tratamento, chegará com mais componentes químicos nas residências; e se, por algum motivo, o abastecimento de água for cortado por algumas horas, ou até dias, os encanamentos podem enferrujar, sujando a água que passará por ali depois que as comportas forem abertas. O consumo de água não tratada pode causar diversas doenças, como diarreia e amebíase. A utilização de água com excesso de cloro e sujeira, pode danificar equipamentos, manchar roupa e trazem outros prejuízos para o consumidor. Por isso, para que você entenda quais são as características que um filtro tem que ter, e qual o tipo indicado para cada situação, acompanhe as dicas para filtração de água: 1. Água para beber - a qualidade começa com a compra do filtro ideal Purificador elétrico ou filtro de torneira? Essa é uma pergunta que todo mundo se faz quando decide comprar um filtro, e no final, a escolha acaba ficando por conta do valor do produto. Mas saiba que o que garante a eficiência do produto, são as funções dos elementos filtrantes e o grau de filtração. Características e informações que o consumidor pode obter na embalagem do produto e selos do Inmetro. A água para beber é mais pura quando se tira o excesso de cloro utilizado nas estações de tratamento. Para isso, o mais indicado são os filtros que têm o carvão ativado como elemento filtrante: mais eficiente para eliminar o odor e gostos desagradáveis, bem como a turbidez da água. Na hora de comprar, fique atento, também, à informação sobre a eficiência de remoção do cloro. Os filtros para decloração possuem as seguintes classificações, estabelecidas pelo Inmetro, que diferenciam sua eficiência de filtração: Classe C-I (acima de 75%); C-II ( 74,9 a 50%); C-III (49,9 a 25%). 2. Proteja também sua caixa d´água Nem todo mundo sabe, mas existem filtros para serem instalados na caixa d´água ou próximos ao hidrômetro. São os chamados Filtros de Ponto de Entrada, que fazem uma filtração inicial da água que vem da rua, e retém partículas de sujeira, contribuindo para a redução de entupimento nas tubulações, evitando sucessivas limpezas da caixa d´água. A procura por esse tipo de filtro é grande em algumas regiões do país, especialmente em épocas de excesso de chuva, quando a água chega muito túrbida às residências. O filtro precisa ter boa resistência à pressão hidráulica, em geral entre 40 a 60 mca (metros por coluna d´água). Outro ponto que o consumidor precisa ficar atento é quanto à reposição do elemento filtrante, que deve ser feita de forma periódica. O indicado é a troca do elemento a cada seis meses, ou num tempo menor, de acordo com a redução da vazão da água, em função do excesso de sujeira presente na água. Verifique se no local em que você vai comprar o filtro, é comercializado o elemento filtrante para a troca, e qual o valor. Tem marcas que vendem essa tecnologia com um preço que pode chegar a 40% do valor do filtro, o que fica inviável para a maior parte das pessoas. 3. Máquinas e equipamentos também precisam de proteção Equipamentos que utilizam água em seu funcionamento também sofrem danos com o excesso da sujeira presente na água e nas tubulações das casas ou estabelecimentos comerciais. Além de trazer prejuízos para os eletrodomésticos, eles prejudicam a lavagem de louças em máquinas, e pode prejudicar as roupas. É comum que elas saiam manchadas da máquina de lavar e, embora o consumidor imagine que o sabão ou detergente líquido não foram eficientes é a ferrugem encontrada na água que causam as manchas encontradas após o processo de lavagem. A solução é a utilização de um filtro de sedimentos, responsável por barrar a ferrugem, mas que possua vazão suficiente para atender a demanda de água limpa para o equipamento (indicado 900l/h e 05 micra de filtração). A instalação desse filtro deve ser feita no Ponto de Uso, antes da água entrar na máquina para o processo de lavagem. Serviço: www.pentair.com www.animalivre.org.br Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de: Qualidade de Vida com Priscilla de Arruda Camargo 
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