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08/03/2012
Boa alimentação pode prevenir câncer de intestino

É comum ouvirmos falar que a gordura causa males para o organismo, afetando principalmente o coração. Entretanto, estudos revelam que a má alimentação, com ingestão de grande quantidade de gordura, é um fator causador do câncer de intestino, o segundo mais frequente da região sudeste do Brasil.

Em 2010, mais de 30 mil novos casos da doença foram identificados pelo INCA – Instituto Nacional de Câncer. “O câncer de intestino, ou colorretal, é uma doença silenciosa que pode ser facilmente evitada. Ele se desenvolve a partir de pequenas lesões benignas chamadas de pólipos que surgem no intestino”, explica o médico coloproctologista e especialista em câncer de intestino João Gomes netinho.

Segundo o médico, a retirada destas lesões por meio da colonoscopia reduz significativamente as chances de um indivíduo desenvolver um tumor colorretal. Mas a melhor coisa a se fazer é evitar que estas lesões surjam no intestino, diminuindo os riscos para a saúde.

Apesar de que, em alguns casos, a origem dos pólipos seja por alguma doença genética, fatores como alimentação rica em gordura e pobre em fibras, dietas com ingestão frequente de corantes artificiais comuns em alimentos industrializados e o uso frequente de bebidas alcoólicas podem facilitar o desenvolvimento do câncer de intestino.

Estudos revelaram que populações que têm uma dieta pobre em fibras apresentaram mais casos de câncer de intestino entre seus indivíduos do que populações com dietas mais naturais e menos industrializadas. Netinho explica a relação entra a alimentação e a incidência de casos de câncer de intestino. “As fibras são responsáveis pelo funcionamento adequado do organismo. Pessoas com intestino preso consomem menor quantidade de fibras, o que faz com que as fezes tenham contato com a parede do intestino por mais tempo. Isso causa lesões nas paredes do intestino, aumentando as chances de desenvolvimento da doença”, conclui.

Prevenção
Netinho aconselha que todos façam o exame de colonoscopia com certa frequência para que sejam identificadas lesões no intestino precocemente. “Pessoas com mais de 50 anos, que tenham ou não histórico familiar de doenças colorretais, e pessoas que não têm hábitos alimentares saudáveis devem estar sempre atentas”, explica.

Alguns sinais podem ser observados como sangramento anal ou sangue nas fezes, desconforto abdominal, fraqueza, alterações do hábito intestinal e sensação de gazes. Sempre que algo estiver em desequilíbrio no organismo, é preciso procurar um médico especializado para o diagnóstico correto. Quando diagnosticado precocemente, a sobrevida do paciente com câncer colorretal chega a 90%.

Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Nutrição com Dra. Rosana Farah, Por Dentro do Alimento com a Nutricionista Nicole Valente e Pediatria com Dr. Mauro Fisberg






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