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04/03/2012
Comer na frente da TV

A televisão – além da internet - tem sido há muito tempo a principal companheira de crianças e jovens que ficam em casa quando têm um tempinho livre.

Comerciais de alimentos especialmente dedicados a elas, apesar de planejados para todo o ano, inundam a tela da televisão com marcas e produtos que instigam nas crianças a vontade de consumir.

Estratégia

Conhecendo o perfil do consumidor, as agências de publicidade sabem exatamente como atrair a atenção do público específico.

O primeiro passo é tentar se colocar como uma criança, entrar no mundo mágico dela, criando personagens e incluindo artistas mirins para atuar com esses personagens.

Recente pesquisa feita em Nova York revelou que 91% das propagandas nos intervalos dos programas infantis de televisão vendem produtos alimentícios.

A televisão não consegue despertar em uma criança a vontade de comer, mas cria comportamentos automatizados, o que é muito pior. A criança/jovem come o que tiver a mão, seja um pacote de biscoito, ou um salgadinho.

Pobre em qualidade nutricional, o salgadinho entra "goela abaixo" das crianças que estão entretidas com o programa na televisão. Elas mastigam pouco e acabam comendo mais do que o necessário.

Principalmente, durante os primeiros anos de vida, é essencial que os pais fiquem atentos com a dieta dos filhos.

Criar um hábito alimentar saudável pelo menos até os cinco anos, com uma diversidade em frutas, legumes e saladas, além dos já conceituados cereais, diminui o risco de se formar um consumidor assíduo de guloseimas.

A alta exposição ao marketing das indústrias alimentícias como também a influência dos colegas, passam a ter menor importância quando o assunto é comida.

Na casa do amigo, a comida é sempre mais gostosa
- Mãe, não gosto de sopa de feijão!!!
- Essa coisa verde eu não como!!!

A hora de comer deve ser tratada por todos da casa como um momento de lazer, de descobrir que diferentes alimentos, quando misturados, podem ganhar vida.

Muitas crianças não comem isso ou aquilo simplesmente porque não conhecem o sabor do alimento, e por algum motivo não tem vontade de descobrir.

Quando os pais insistem, o clima pode ficar tenso e mesmo que no final das contas a criança engula aquela "coisa verde" que, segundo seus pais, faz muito bem à saúde, a indisposição não terá valido a pena.

Uma das maneiras de incentivar a criança a comer o que não "gosta" é levá-la a casa de um colega que goste da comida. Lá, ou por vergonha, ou por vontade própria aquela meleca verde ganhará, para a criança, novas cores e um outro sabor, agradável ao paladar.





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